Volatilidade dos preços das commodities ameaça agricultura de MS

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Dos 35,7 milhões de hectares em território de Mato Grosso do Sul , 6,16 milhões são destinados para agricultura, com destaque para as lavouras de soja e milho, além dos 17,6 milhões de pecuária. Números que colocam o estado no mapa como um dos grandes produtores e exportadores de commodities.

O produtor rural sempre está exposto a alguns riscos, como a volatilidade nos preços, que podem afetar diretamente a saúde financeira do seu empreendimento. Essa variação é ocasionada por fatores como eventos geopolíticos globais, o desequilíbrio entre oferta e demanda, taxa de câmbio, embargos comerciais e fatores climáticos. Nesse contexto, existem algumas ferramentas de proteção ao produtor rural, como é o caso do seguro rural, que protege o produtor em situações de intempérie climática”, avalia Jean Carlos da Silva Américo, analista de economia do Departamento Técnico da Famasul.

Algumas dessas alternativas já estão a serviço do produtor e podem ser adotadas. Uma delas é a operação de barter. Muito comum nas transações dentro da porteira, o barter é uma relação de troca em que o agricultor adquire todos os produtos usados nas lavouras, sob a condição de pagá-los ao fim da safra. O preço é calculado pela previsão de produtividade da área e pago em sacas do produto após o fim da colheita.

Durante a comercialização da produção é possível fazer uma troca nas posições em relação ao risco e a rentabilidade entre o produtor e o comprador. É a chamada swaps, um acordo em que as duas partes se comprometem em trocar fluxos de caixa baseados nos preços das commodities. Por fim, uma outra possibilidade de garantia é o NDF, um contrato financeiro que também é feito entre os envolvidos na negociação das commmodities.

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