Pesquisa do IBGE mostra que MS foi o único Estado a registrar alta na suinoccultura, com avanço de 3,5%, em meio à retração dos demais rebanhos
Mato Grosso do Sul foi destaque na Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2024, divulgada pelo IBGE, por ser o único Estado a registrar crescimento em seu rebanho de suínos. O efetivo atingiu 1,85 milhão de cabeças, um recorde histórico, representando alta de 3,5% em relação a 2023 e garantindo ao Estado a sexta posição no ranking nacional. Municípios como Glória de Dourados, Jateí e Dourados figuram entre os maiores criadores do país.
Enquanto isso, os principais rebanhos do Estado apresentaram queda. O efetivo bovino, que soma 18,7 milhões de cabeças, recuou 0,8% e manteve Mato Grosso do Sul na quinta colocação entre as Unidades da Federação, atrás de Mato Grosso, Pará, Goiás e Minas Gerais. A retração foi acompanhada de reduções também em ovinos (-13,9%), equinos (-10,9%), caprinos (-19,9%) e galináceos (-0,8%).
Apesar da diminuição no número de aves, a produção de ovos surpreendeu positivamente, com aumento de 22,7% em volume e 36% em valor, alcançando R$ 687,4 milhões. O município de Terenos segue na liderança estadual, mas Nova Andradina foi o grande destaque, com crescimento de mais de 2.400% na produção.
Na aquicultura, Mato Grosso do Sul manteve a 11ª posição no ranking nacional, com produção de 22,1 milhões de toneladas, sendo a tilápia o principal produto. Já a pecuária leiteira sofreu retração de 11,2% na produção, somando 272,6 milhões de litros em 2024, embora o valor arrecadado tenha subido levemente.
Outro setor que sentiu oscilação foi o da produção de mel: houve queda de 4,6% no volume, mas crescimento de 6,2% em valor, totalizando R$ 14,5 milhões.
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