IBGE estima safra de 263 milhões de toneladas até o fim de 2022

Divulgação/ Agência Brasil
Divulgação/ Agência Brasil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou hoje (8) que a safra deve fechar o ano de 2022 com volume recorde de 263 milhões de toneladas. De acordo com o levantamento do Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de maio, a previsão é 0,6% maior do que a estimativa de pesquisa no mês de abril, que foi de 261,5 milhões de toneladas. 

Segundo informações divulgadas pela Agência Brasil, a alta em relação a 2021 deve ser puxada principalmente pelas safras de milho, que devem fechar o ano em 112 milhões de toneladas, um crescimento de 27,6% na comparação com o ano anterior. 

“A colheita da segunda safra está começando agora e as condições climáticas são boas, especialmente em Mato Grosso e Paraná, que são os principais produtores desse grão”, informou o pesquisador do IBGE Carlos Alfredo Guedes.

De acordo com os dados do LSPA, o trigo é outra lavoura que deve ter aumento na produção de 13,6% na compração com 2021. Segundo Guedes, o aumento esperado tem relação direta com a guerra entre Ucrânia e Rússia. 

“Isso fez os produtores brasileiros expandirem as áreas de plantio. Se tiver uma boa condição climática, a produção deve ser recorde em 2022”, explica.

A área colhida do produto deve crescer 2,1% ainda este ano, enquanto o rendimento médio de produção por hectare deve ter aumento de 11,3%.

Mesmo  com os números positivos, o pesquisador acredita que o Brasil precisará importar o produto, uma vez que a produção do trigo deverá ficar em 8,9 milhões de toneladas, abaixo da demanda interna de 12 milhões; 

Os  números dizem que a produção de feijão (15%), algodão herbáceo (15,2%), aveia (8,2%) e sorgo (19,2%) terão aumento de produção. 

 

Outras lavouras

Além dos cereais, leguminosas e oleaginosas, o IBGE também faz estimativas para outras safras importantes para o país, como o café, que deve crescer 7,8%, e a cana-de-açúcar, que deve ter alta de 19,2%. São esperados aumentos ainda para as safras de banana (1,6%) e laranja (2,3%).

Devem ter quedas as produções de batata-inglesa (5,1%), mandioca (2,3%), tomate (7,9%) e uva (11,8%).

 

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