Estado se mobiliza para tentar barrar propagação de praga

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Imagem: Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) estão se mobilizando com as entidades dos produtores rurais sul-mato-grossenses e órgãos do governo federal para barrar a proliferação da Amaranthus palmeri (caruru palmeri ou caruru gigante), planta daninha exótica de crescimento rápido e extremamente agressiva, sendo prejudicial à produção de soja e outras culturas. Na tarde de segunda-feira (26), o secretário Jaime Verruck, da Semagro; o diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold; o superintendente de Ciência e Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar, Rogério Beretta e técnicos da secretaria participaram de videoconferência com o superintendente da SFA/MS, Celso Martins; o chefe de Controle de Pragas do Mapa, Ricardo Hillman; o presidente da Famasul, Marcelo Bertone; o presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi e pesquisadores da Embrapa para tratar de medidas para evitar a proliferação do caruru palmeri em Mato Grosso do Sul. 

Um único exemplar do caruru palmeri foi detectada em propriedade rural com cultivo de soja, no distrito de Porto Caiuá, município de Naviraí.

A confirmação foi obtida por meio de técnica molecular (sequenciamento genético), realizada pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Goiânia (LFDA-GO), em amostras coletadas pela Iagro. A planta está no topo da lista do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) de pragas com maior risco fitossanitário para o Brasil, com risco potencial de reduzir a produtividade de soja, milho e algodão em aproximadamente 80% a 90%, além da possibilidade de cruzamento com outras espécies do gênero, inclusive com transferência de genes de resistência aos herbicidas. 

A confirmação foi obtida por meio de técnica molecular (sequenciamento genético), realizada pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Goiânia (LFDA-GO), em amostras coletadas pela Iagro. Em nota oficial, o Mapa informou que a Iagro tem adotado as medidas fitossanitárias devidas para identificação da origem, via de introdução e a dispersão da praga, visando adoção de medidas fitossanitárias estratégicas de supressão e controle, bem como recolhimento de evidências objetivas para subsidiar o inquérito epidemiológico da praga, o qual possibilitará a identificação das formas de dispersão da planta invasora, promovendo medidas de erradicação dos focos existentes e ações preventivas para não ocorrência de novos casos.

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