Cigarrinha do milho começa a causar preocupações

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Imagem: Reprodução/Divulgação

A cigarrinha do milho está começando a causar preocupações pelas lavouras brasileiras. Segundo especialistas, o inseto está começando a ser vista como a nova “mosca branca” por sua alta mobilidade.

Segundo estudos recentes, a situação está mais preocupante do que se pensava. Lucia Vivan, pesquisadora entomologista da Fundação MT, revela que em apenas uma armadilha já foi possível capturar mais de 400 cigarrinhas.

“Se a gente tratar como praga, não é um inseto que até então era um problema tão sério. Mas hoje, pelo nível de população que tem, observa-se que há uma pressão alta de cigarrinha e vemos uma ocorrência grande de fumagina nas folhas. Assim, como na mosca branca”, salienta a pesquisadora da Fundação MT.

A pesquisadora esclarece que o monitoramento das lavouras deve ser constante, independente se é a primeira, segunda ou terceira safra. Ela também afirma que a aplicação deve ser realizada por longo período. “Geralmente se faz pouca aplicação para percevejos barriga verde, por exemplo. Ficam umas três aplicações e se consegue proteger a planta. Mas, para a cigarrinha as aplicações vou até o estádio V8, com aplicações a cada sete dias”.

Lucia ainda acrescenta que além de ser fumagina, a cigarrinha pode ser vetor dos molicutes. “Aí ela vai causar o enfezamento. E, dependendo da quantidade de população infectada que nós temos no ambiente, nós podemos ter 10% de perda, 20%, 50%. Podemos perder uma área toda com zero de produtividade, porque não vai ter formação da espiga. É uma planta que não vai se desenvolver bem. É uma planta que vai entrar em fase de seca precocemente, porque os molicutes acabam sugando. Não tem nutrientes disponíveis para essa planta”, explica.

Com informações do Canal Rural.

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