No primeiro semestre de 2022, a capacidade de armazenagem agrícola no Brasil alcançou os 188,8 milhões de toneladas, um aumento de 3% em relação aos segundo semestre de 2021. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No levantamento, é possível observar que os 8.378 estabelecimentos responsáveis pelo armazenamento de produtos agrícolas apresentaram um crescimento de 2,2% do segundo semestre de 2021 para o primeiro semestre deste ano.
Quem predomina no Brasil como estabelecimento para armazenagem são os silos, com capacidade para 96,1 milhões de toneladas; em segundo são os armazéns graneleiros, com 70 milhões de toneladas disponíveis; e em terceiro os armazéns convencionais, estruturais e infláveis, com 22,6 milhões de toneladas.
Entre os estados brasileiros, Rio Grande do Sul apresenta o maior número de estabelecimentos, com 2.183, enquanto Mato Grosso tem a maior capacidade de estocagem, 46,9 milhões de toneladas.
O número de produtos estocados no fim do primeiro semestre chegou a 65,5 milhões de toneladas, representando uma alta de 10,5% em relação ao mesmo período no ano passado, com apenas 59,2 milhões de toneladas.
Os cinco produtos mais estocadas nas unidades de armazenamento são a soja, com 35,3 milhões de toneladas; seguido do milho, 19,3 milhões; arroz, 5,1 milhões; trigo, 2,3 milhões e café, com 800 mil.
É importante ressaltar que os dados referentes a Mato Grosso não foram coletados devido dificuldades operacionais, mas a sua capacidade foi estimada com base nas informações fornecidas no primeiro semestre de 2021.
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