Durante a visita ao Bioparque Pantanal, o presidente da Cooperativa Aurora, Neivor Canton, afirmou que a empresa irá investir R$ 300 milhões em Mato Grosso do Sul, com o objetivo de ampliar a indústria. Antes do anúncio, o empresário já havia participado de outras reuniões para concretizar o empreendimento no município de São Gabriel do Oeste. O processo deve ser iniciado em 2023 e se estender até 2024.
Essa ampliação nasce com a garantia de surgimento de novas vagas de emprego. “Vamos gerar mais de 500 novos empregos diretos. Nós vamos buscar essas pessoas em regiões próximas de São Gabriel. Toda economia do município será impactada. Faremos um investimento de R$ 300 milhões na planta”, salientou.
Canton ainda destaca que a iniciativa conta com o apoio do Governo do Estado, por meio da Semagro (Secretaria de Estado da Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar). “Estamos dialogando com o Governo do Estado, e assim como nas etapas anteriores nós tivemos apoio. Neste momento estamos buscando financiar o empreendimento, através de linhas de crédito ainda por serem definidas”, afirmou.
Desenvolvimento da indústria
Jaime Verruck, secretário da Semagro, revelou que as negociações entre a Ampliação da Aurora e o Governo do Estado estão ocorrendo desde o ano de 2021. “Estivemos em Chapecó com o governador Reinaldo Azambuja negociando esta ampliação da fábrica. E depois, mais recentemente no Salão Internacional de Aves (SIAVS), reunido com o presidente Neivor no estande do Governo para garantir o empreendimento”, lembrou Verruck.
Verruck comenta que a iniciativa tem a possibilidade de ajudar na agregação de valor e produção de proteínas no Mato Grosso do Sul. “Estamos buscando a meta de nos tornarmos um Estado Multiproteína e com este empreendimento estamos avançando. O empreendimento confirma o ambiente de negócios favorável, a continuidade de crescimento, a estratégia da política industrial que é agregação de valor aos produtos sul-mato-grossenses. Quando ampliamos a industrialização, ampliamos a base produtiva do consumo de farelo, de milho e geramos mais empregos em toda a cadeia produtiva”, acrescentou.
O secretário ainda destacou o alto nível de eficiência da suinocultura no Estado. “Temos uma suinocultura de elevado padrão em sanidade animal e sustentabilidade com produção de energia elétrica, uso de água e utilização dos resíduos para fertilização. Esta lógica é de uma economia circular positiva e consequentemente mais produtiva”, finalizou.
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