Área livre de aftosa reflete números positivos para suinocultores

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Foto: Semagro

O status de área livre de febre aftosa sem vacinação para o Estado, a partir de 2023, vai garantir também que a suinocultura estadual ganhe e amplie mercados de carne. Por isso a obtenção da certificação na semana passada, foi comemorada também pelo presidente da Asumas (Associação Sul-matogrossense de Suinocultores), Alessandro Boigues.

A febre aftosa é uma doença que acomete animais domésticos (bovinos, bubalinos, suínos, ovinos e caprinos) e silvestres (javalis, capivaras, cervídeos, bisão, búfalo africano, elefantes, girafas, lhamas, alpacas, camelos-bactrianos).  No entanto, apenas o rebanho bovino é vacinado. Mesmo assim ela pode ser transmitida aos suínos que são hospedeiros. Por isso a importância de obter a área livre da doença.

“A aprovação de Mato Grosso do Sul como área livre de febre aftosa sem vacinação que passa a vigorar em 2023 com certeza vai beneficiar todos os segmentos de carnes de nosso Estado, principalmente a suinocultura”, avaliou o presidente da Asumas.

A certificação segundo ele, deve garantir a abertura de novos mercados internacionais para a carne suína. “O Estado será visto de forma diferente do que era visto no passado. É um benefício muito grande com relação a esta notícia de abertura, até porque sabemos que se um dia houver foco em bovinos ou onde for na produção com certeza a maneira de resolver o problema é mais ágil e rápida”, enfatizou.

“Com certeza todos nós temos o que ganhar com a noticia e nós da suinocultura de MS queremos parabenizar o nosso Estado pelas adequações, acrescentou lembrando a atuação da Iagro que atendeu todas as exigências dos organismos internacionais. Outro ponto destacado como positivo para o setor é a criação de um fundo privado de recursos para combater a febre aftosa. “Com o fundo privado será feita a captação de recursos para atender o Estado e agregar não só o MS mas para Brasil todinho”, concluiu.

Para o secretário de Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, a certificação será um “upgrade” para o Estado atingir mercados internacionais de carne e elevar as exportações. “A suinocultura estadual tem crescido de forma vertiginosa com aumento na eficiência dos produtores , tecnologia avançada e qualidade dos animais, por isso a certificação trará um ganho a mais na atividade”, finalizou.

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