Morreu o segundo suspeito baleado durante uma batida policial em uma boca de fumo na noite de quarta-feira (17), em Chapadão do Sul, município a 331 quilômetros de Campo Grande. Walex Emanoel Lima dos Santos, de 22 anos, não resistiu aos ferimentos após trocar tiros com policiais militares. Ele estava acompanhado de Emerson Batista dos Santos, de 24 anos, que morreu a caminho do hospital.

Walex Emanoel Lima dos Santos – Foto: divulgação
De acordo com a Polícia Militar, a ocorrência teve início após uma mulher acionar a corporação relatando estar sendo ameaçada por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital). Segundo o relato, os suspeitos teriam ido até a casa dela armados e só não cometeram o homicídio porque veículos passaram pela rua no momento. Em seguida, os dois teriam se deslocado para uma residência utilizada como ponto de venda de drogas, na Rua Amoreira, no Bairro Sibipiruna.

Emerson Batista dos Santos – Foto: divulgação
Com apoio da Força Tática, os policiais se dirigiram ao endereço indicado. Ao chegarem ao local, os militares sentiram forte odor de maconha e observaram a presença de várias pessoas dentro do imóvel. Durante a entrada na residência, um dos suspeitos foi flagrado com uma arma em punho, apontada em direção à equipe, o que levou os policiais a efetuarem disparos para conter a ameaça. Ele foi atingido e morreu durante o atendimento médico.
Em outro cômodo da casa, o segundo suspeito tentou atirar contra os policiais, mas a arma falhou. Mesmo assim, ele acabou baleado, foi socorrido e encaminhado ao hospital, onde morreu pouco depois de dar entrada.
Na averiguação do imóvel, a Polícia Militar apreendeu uma pistola calibre 9 milímetros, com carregador contendo 18 munições intactas, além de um revólver calibre 22 com seis munições. Outras munições de calibre 9 mm também foram encontradas. No local, os policiais recolheram ainda 17 porções de maconha prontas para comercialização, totalizando cerca de 10 gramas, além de aparelhos celulares e uma quantia em dinheiro.
Segundo levantamento da PM, os dois envolvidos tinham ligação com organização criminosa e atuavam como “missionários” dentro da estrutura da facção. Walex, conhecido como “Madruga”, era natural da Bahia e teria vínculos com uma facção criminosa daquele estado. Já Emerson, apelidado de “Ônix”, possuía antecedente criminal por homicídio registrado em 2019, em Campo Grande.
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