Grupo arranca portões durante suposta “trend” do TikTok e é autuado por vandalismo em Bataguassu

Foto: reprodução/Cenário MS
Foto: reprodução/Cenário MS

Quatro jovens foram identificados pela Polícia Civil após praticarem uma série de atos de vandalismo em Bataguassu, município localizado a 313 quilômetros de Campo Grande. Os ataques ocorreram durante a madrugada do último fim de semana, quando o grupo percorreu diferentes bairros da cidade em um Toyota Corolla branco, arrancando portões de residências e causando prejuízos materiais, além de assustar moradores.

De acordo com a Polícia Civil, os envolvidos foram identificados nesta terça-feira (16) e a investigação apura se os atos têm relação com uma “trend” do aplicativo TikTok, na qual participantes cometem danos ao patrimônio para obter visibilidade nas redes sociais.

Entre os autores estão dois maiores de idade: Lucas, de 18 anos, morador do bairro Jardim Santa Maria, que dirigia o veículo utilizado nos ataques, e Wagner, de 21 anos, residente no Assentamento Santa Paula. Também participaram dois adolescentes, de 17 e 15 anos, ambos moradores do mesmo assentamento. O jovem de 17 anos nasceu em Presidente Epitácio (SP) e trabalha como entregador, enquanto o adolescente de 15 anos, nascido em Bataguassu, é estudante e teve a identidade preservada.

Segundo relatos de moradores, os ataques ocorreram em diversos pontos da cidade. Durante a madrugada, barulhos fortes chamaram a atenção, e ao amanhecer, vítimas encontraram portões derrubados e danos em estruturas próximas às entradas das residências.

Durante a apuração, a polícia apreendeu celulares utilizados pelo grupo, entre eles um iPhone 16 Pro. Os aparelhos passarão por análise para verificar se os atos foram gravados e compartilhados. A principal suspeita é que os jovens buscavam repercussão nas redes sociais.

Em vídeo divulgado à população, o delegado Daniel Wollz afirmou que os atos não podem ser tratados como brincadeira. “Tivemos um episódio de vandalismo em que jovens passaram a chutar portões de residências, gerando dano e assustando moradores. Essa conduta é fomentada como desafio nas redes sociais e traz consequências para quem participa”, afirmou.

O delegado também fez um alerta a pais e responsáveis sobre a necessidade de acompanhamento dos jovens. “É fundamental saber o que os filhos fazem durante a madrugada, com quem conversam e como utilizam celulares e veículos”, disse. Segundo ele, os envolvidos responderão pelos danos causados e poderão ser obrigados a ressarcir as vítimas.

 

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