Delcídio do Amaral descarta mudança de partido e fala sobre futuro político no MS

O ex-senador disse estar organizando a futura federação com Solidariedade, e trabalhando junto também com o DC - Foto: O Estado
O ex-senador disse estar organizando a futura federação com Solidariedade, e trabalhando junto também com o DC - Foto: O Estado

Em entrevista ao Jornal O Estado, o ex-senador e atual presidente do PRD (Partido Renovação Democrática) em Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral, descartou qualquer possibilidade de mudar de partido, apesar das especulações recentes sobre sua possível migração para outras legendas. O político, que tem se dedicado à construção de uma federação com a Democracia Cristã (DC) e o Solidariedade, reafirmou seu compromisso com o PRD e com o projeto que está estruturando para as próximas eleições.

“Não, eu estou agora organizando a futura federação do PRD, com Solidariedade, e trabalhando junto também com o DC. Eventualmente, com um quarto partido. Hoje, meu compromisso é estruturar chapas competitivas com um projeto para Mato Grosso do Sul, com um discurso unificado,e sendo uma frente que tem componentes ou lideranças de centro-esquerda, lideranças de centro-direita, como também lideranças de centro. Mas essa hipótese de migrar para o Novo, não”, frisou.

Essa declaração vem após algumas especulações que surgiram nos últimos meses, quando o ex-senador apontou a insatisfação crescente dentro dos partidos de centro e centro-direita, como o União Brasil, o PP e principalmente o PL, como uma possível janela para a criação de uma nova alternativa política no Estado. Delcídio chegou a afirmar que a Democracia Cristã poderia se tornar um “desaguadouro” para aqueles eleitores e lideranças descontentes com a atual composição desses partidos.

Ele também se referiu ao impacto da entrada do governador Reinaldo Azambuja no PL, que teria gerado grande insatisfação entre as lideranças de centro-direita. Para ele, nomes como Marcos Polon (PL) e Capitão Contar (PL) possuem grande potencial, mas enfrentam desafios devido à direção do PL no Estado.

“Tenho muita consideração pelo trabalho de Marcos Pollon, mas ele pode enfrentar dificuldades dentro do PL, especialmente com a liderança do Reinaldo Azambuja, que alterou o perfil do partido”, comentou. Delcídio indicou ainda que o Democracia Cristã poderia ser uma boa alternativa para figuras políticas do centro-direita que não se identificam com a atual liderança do PL.

O ex-senador, que também é cogitado para disputar o governo estadual em 2026 em pesquisas recentes, afirmou estar focado na construção de uma frente ampla com lideranças de diversas correntes políticas, buscando unir diferentes segmentos da sociedade em torno de um projeto de desenvolvimento para Mato Grosso do Sul.

Por Carol Chaves e Brunna Paula

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