Projeto Rede Limpa: Região Central da Capital vai receber operação para retirada de fios irregulares

FOTO: MARCOS MALUF
FOTO: MARCOS MALUF

Fios soltos, irregulares e clandestinos serão removidos do centro de Campo Grande a partir da próxima semana (27), em uma operação inédita do Projeto Rede Limpa. A ação conjunta da AGEMS (Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos), da Prefeitura e da Energisa com o objetivo de melhorar a mobilidade, a higiene urbana e a proteção dos moradores.

A operação piloto será realizada entre 22h e 5h, em um quadrilátero que inclui as ruas Avenida Mato Grosso, 13 de Maio, Afonso Pena e Calógeras, além de vias internas como 14 de Julho, Antônio Maria Coelho, Maracaju, Marechal Rondon, Dom Aquino e Barão do Rio Branco. O horário foi escolhido para evitar impactos no trânsito e na circulação de pedestres.

Segundo a AGEMS, apenas empresas regularizadas podem utilizar os postes da Energisa, mas ao longo dos anos diversos cabos foram instalados de forma clandestina, sem identificação e sem seguir normas técnicas. Esses fios representam risco de acidentes elétricos, poluição visual e instabilidade na distribuição de energia. Atualmente, 144 operadoras de telecomunicação estão cadastradas regularmente junto à concessionária.

Um Grupo de Trabalho (GT) formado por AGEMS, Sear (Secretaria Especial de Articulação Regional), Defesa Civil, Semades, Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), Agetran, Energisa e demais equipes técnicas já coordena os preparativos da operação, incluindo o mapeamento de cabos e planejamento logístico.

Preparação para o fim de ano
O secretário da Sear, Darci Caldo, destaca que o Projeto Rede Limpa chega em momento estratégico, diante do aumento da circulação de pessoas no centro durante o período natalino.
“A população reclama dos fios. Eles oferecem risco para motociclistas, pedestres e também incentivam furtos. Além disso, temos a questão estética, o Natal será no centro. Precisamos de uma região segura, bonita e organizada”.

Responsável pelos postes, a Energisa será a executora direta da remoção dos cabos irregulares. Após a ação, equipes das forças policiais metropolitanas farão rondas preventivas para evitar que os fios clandestinos sejam recolocados, etapa considerada essencial para garantir resultados duradouros.

A partir do piloto, a expectativa é ampliar as operações e consolidar um calendário permanente de limpeza e ordenamento da rede aérea na Capital e nos demais municípios do Estado.

Por Geane Beserra

 

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