A praticidade das frutas já cortadas tem conquistado espaço nas prateleiras e na rotina de quem busca agilidade no dia a dia. No entanto, essa conveniência pode custar caro à saúde. Especialistas alertam que, além da redução significativa de nutrientes, especialmente a vitamina C, esse tipo de alimento fica mais suscetível à contaminação por bactérias quando não é manipulado e armazenado de forma adequada.
Oxidação reduz frescor e valor nutricional
Assim que uma fruta é cortada, sua superfície entra imediatamente em contato com o oxigênio, desencadeando um processo de oxidação. Essa reação altera textura, sabor e aparência, deixando o alimento menos fresco. Além do impacto sensorial, há perdas nutricionais importantes: vitaminas sensíveis ao ar e à luz, como a vitamina C, começam a se degradar rapidamente após o corte.
Manipulação aumenta risco de contaminação
Outro ponto crítico é a contaminação. Quanto mais manipulada, maior a probabilidade de que microrganismos prejudiciais, como bactérias, se proliferem. Se o corte for realizado em ambientes com higiene inadequada, o risco aumenta ainda mais. A temperatura também é determinante: frutas pré-cortadas devem ser mantidas abaixo de 4°C para evitar o crescimento de bactérias como a Salmonella. A falta dessa refrigeração adequada pode transformar o alimento em um potencial perigo para o consumidor.
Para reduzir riscos e preservar nutrientes, a recomendação é priorizar frutas inteiras e cortá-las somente no momento do consumo. No entanto, quando não houver alternativa, algumas medidas podem ajudar a tornar a prática mais segura:
– Armazenar corretamente: usar recipientes bem fechados, de preferência de vidro ou plásticos livres de BPA.
– Refrigerar sempre: manter abaixo de 4°C ou usar bolsas térmicas com gelo para transporte, garantindo conservação segura por até oito horas.
– Consumir rapidamente: mesmo na geladeira, frutas cortadas não devem permanecer por longos períodos.
– Higienização rigorosa: limpar superfícies, facas e tábuas para evitar contaminação cruzada.
Embora ofereçam praticidade, as frutas pré-cortadas podem não compensar frente à perda de nutrientes e aos riscos sanitários. A orientação geral dos especialistas é clara: quando possível, opte por frutas frescas e inteiras.
Com informações de Tudo Gostoso
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