O governo federal prevê que, em 2026, as aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) com valores acima do salário mínimo terão reajuste de 4,66%, conforme estimativa do PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual). O percentual corresponde à inflação projetada para 2025, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). O índice oficial que servirá de base para a correção será divulgado pelo IBGE em janeiro do próximo ano.
Já os benefícios pagos no valor do salário mínimo seguirão o mesmo reajuste aplicado ao piso nacional, que deve subir de R$ 1.518 para R$ 1.631 em 2026, um aumento de 7,45%. As estimativas de reajuste consideram a inflação e o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), limitado a 2,5%. Para os anos seguintes, o governo projeta que o salário mínimo chegue a R$ 1.725 em 2027 e R$ 1.823 em 2028, embora os valores finais dependam da inflação real e do desempenho econômico do país.
No caso de quem recebe benefícios acima do salário mínimo, a previsão é que o teto do INSS, atualmente em R$ 8.157,41, passe para R$ 8.537,55 em 2026, acompanhando o índice estimado de 4,66%. Atualmente, cerca de 12,1 milhões de beneficiários recebem acima do piso, enquanto 28,3 milhões recebem até o valor mínimo. O calendário oficial de pagamentos ainda não foi divulgado, mas tradicionalmente os segurados que recebem até o mínimo têm o reajuste creditado nos últimos dias úteis de janeiro, e os demais, a partir do primeiro dia útil de fevereiro.
Esses reajustes têm impacto direto no orçamento federal, já que o salário mínimo serve de referência para aposentadorias, pensões, auxílios e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). O aumento dos valores previdenciários também influencia os benefícios sociais e o poder de compra de milhões de brasileiros, especialmente entre os idosos que dependem exclusivamente da renda do INSS.
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