Nesta segunda-feira (8), o PSDB deve se reunir para discutir os rumos da sigla e, possivelmente, definir sua nova liderança no Estado. A informação sobre o encontro foi citada pela deputada estadual Lia Nogueira (PSDB), ao Jornal O Estado.
Ao que tudo indica, um dos principais pontos da pauta será a sucessão na presidência estadual do partido, já que o ex-governador Reinaldo Azambuja deve deixar a legenda para se filiar ao PL. Os nomes mais cotados para assumir o comando do PSDB são os deputados federais Beto Pereira e Geraldo Rezende, atual vice-presidente da sigla.
Enquanto o PSDB tenta se reorganizar politicamente, o diretório estadual do PSD também promove uma reunião estratégica nesta segunda-feira. O partido deve debater os caminhos para as eleições de 2026, incluindo a possível candidatura à reeleição do senador Nelsinho Trad, além de discutir novos nomes e candidaturas para o próximo ano.
Futuro Político
Além de comentar sobre a reunião, Lia Nogueira falou sobre o cenário atual do partido no Mato Grosso do Sul e no país. Segundo ela, o PSDB vive um momento de instabilidade, após perder espaço político e ver nomes importantes deixarem a legenda. “Mesmo o PSDB tendo perdido tanto espaço em nível nacional e agora em Mato Grosso do Sul. O governador foi para o PP, e o Reinaldo provavelmente vai para o PL, isso desestabiliza o partido, diminui a força que o PSDB tinha, isso é fato”, avaliou.
Apesar do momento de incerteza no PSDB, a deputada Lia Nogueira afirma que está avaliando o cenário político com cautela antes de tomar qualquer decisão sobre seu futuro partidário. Ela revelou que já iniciou conversas com outras siglas, mas ainda não há uma definição concreta sobre uma possível filiação.
“Entre os partidos com os quais mantenho diálogo, estão o PP — partido do governador Eduardo Riedel —, além do MDB e do Republicanos, que também demonstraram interesse em contar com meu nome”, afirmou.
A situação de Lia não é isolada. Outros parlamentares do PSDB também devem reavaliar sua permanência na legenda até abril de 2026, quando se encerra o prazo da janela partidária, permitindo a troca de partido sem risco de perda de mandato.
Por Brunna Paula
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