O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) almoçou nesta sexta-feira (5) com os comandantes das Forças Armadas no Palácio do Planalto, em Brasília. O encontro, de caráter informal, contou também com a presença do ministro da Defesa, José Múcio, de ex-comandantes militares que atuaram em governos anteriores do petista e do chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Marcos Amaro.
Atualmente, as Forças são comandadas pelo general do Exército Tomás Paiva, pelo almirante da Marinha Marcos Olsen e pelo tenente brigadeiro da Aeronáutica Marcelo Damasceno.
Segundo auxiliares, o almoço não teve como objetivo discutir pautas institucionais, mas sim estreitar laços entre o presidente e os militares, em um momento considerado simbólico pela proximidade do 7 de Setembro, data em que Lula participará do tradicional desfile de Independência, na Esplanada dos Ministérios.
Contexto político e militar
O gesto ocorre em meio a um cenário de tensão política, marcado pelo julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus acusados de tentativa de golpe de Estado. O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou as análises no dia 2 de setembro e deve concluir em 12 de setembro.
A partir do dia 9, começam a ser lidos os votos, com o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, sendo o primeiro a se pronunciar. Bolsonaro e a maioria dos réus têm ligação direta com militares do Exército, o que aumenta o peso político da decisão.
Para Lula, o almoço desta sexta-feira serve como um gesto de aproximação institucional e uma tentativa de reforçar a confiança mútua entre governo e Forças Armadas. O presidente estará no domingo (7) ao lado dos comandantes no palanque oficial durante o desfile militar, que reúne milhares de pessoas em Brasília.
Com informações do SBT News
Confira as redes sociais do Estado Online no Facebook e Instagram
Leia mais