Mato Grosso do Sul registra queda nos crimes patrimoniais no primeiro semestre de 2025

Foto: Reprodução
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Levantamento divulgado pela Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) aponta uma redução significativa nos índices de crimes patrimoniais em Mato Grosso do Sul durante o primeiro semestre de 2025, em comparação ao mesmo período do ano passado. O destaque vai para Campo Grande, que apresentou as maiores quedas entre as principais modalidades de roubo e furto.

Na capital, os roubos em vias urbanas caíram 30,7%, passando de 875 ocorrências em 2024 para 612 neste ano. Houve também queda de 20,2% nos roubos de veículos (de 94 para 75 casos), e os furtos de veículos recuaram ainda mais, com redução de 33,4%, passando de 908 registros para 605.

O comandante do CPM  (Comando de Policiamento Metropolitano), coronel Emerson Vicente, atribui os resultados a estratégias baseadas em inteligência policial e redistribuição eficaz do efetivo. Segundo ele, o monitoramento semanal dos dados criminais e o aumento no número de setores de policiamento — que passou de 38 para 50,  possibilitaram ações mais precisas. Operações específicas contra crimes patrimoniais e a chegada de novos policiais também contribuíram.

A tendência de queda se repete em todo o Estado. Entre os dados estaduais, destacam-se as seguintes reduções:

  • Roubo em via urbana: -21%

  • Roubo de veículos: -13,4%

  • Roubo ao comércio: -6%

  • Roubo em residência: -2,1%

  • Roubo seguido de morte: -66,7%

  • Furto de veículos: -23,6%

  • Furto em residência: -4,9%

O delegado Fábio Brandalise, titular da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), destaca que o desempenho positivo também se deve ao fortalecimento das forças policiais, com investimento em equipamentos e capacitação dos agentes. Ele reforça a importância do trabalho preventivo e investigativo da Derf, que atua tanto em Campo Grande quanto no interior do Estado.

Brandalise também faz um alerta à população sobre a compra de produtos usados, especialmente celulares e eletrodomésticos. O delegado recomenda que o consumidor exija nota fiscal ou recibo com identificação do vendedor para evitar o risco de receptação, crime cuja pena pode chegar a oito anos de prisão. Ele orienta, ainda, que a procedência de aparelhos celulares pode ser verificada pelo site da Anatel, utilizando o número IMEI, e que é importante exigir acessórios como carregador e caixa original.

Com informações da Sejusp

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