Detento suspeito de matar travesti em presídio da Capital é condenado por outro homicídio

Foto: divulgação
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Um homem de 28 anos, suspeito de assassinar a travesti Dandara Alves Lemos, de 34 anos, na tarde de sábado (22), em uma cela do IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), já respondia por outro homicídio ocorrido dentro de um presídio em Paranaíba, a 408 quilômetros da Capital. Flabson foi condenado a 13 anos de prisão pelo assassinato de Valmir Pereira, de 38 anos, ocorrido em 7 de dezembro de 2020.

Foto: reprodução/arquivo familiar

No caso de 2020, o suspeito agiu com a ajuda de um comparsa para espancar e estrangular Valmir Pereira. A motivação do crime foi uma dívida relacionada à venda de drogas, que a vítima não pagou à dupla. O suspeito e o comparsa foram condenados após investigações apontarem que o crime foi premeditado e executado com violência.

A morte de Dandara aconteceu na cela 3, no setor de disciplina do IPCG. Segundo a polícia, o crime foi motivado por uma dívida de R$ 100 e envolveu uma briga entre Dandara, o suspeito e outra travesti, de 37 anos.

Conforme o boletim de ocorrência, registrado como homicídio qualificado, Dandara foi encontrada com pés e mãos amarrados e com uma toalha no pescoço. Na cela, foram localizados objetos pontiagudos que podem ter sido usados durante a luta entre as travestis.

Os primeiros levantamentos da perícia criminal indicaram que havia manchas no pescoço de Dandara, o que sugere que a causa da morte foi asfixia. Em depoimento à polícia, os envolvidos na briga admitiram que tinham desavenças com Dandara. As suspeitas afirmaram que as mãos e os pés da vítima foram amarrados após o óbito.

Ambos foram autuados em flagrante e passarão por audiência de custódia nesta segunda-feira (24).

 

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