O fim de 2024 e o início de 2025 foram marcados por tragédias nas águas de Mato Grosso do Sul. Em menos de 72 horas, três pessoas morreram por afogamento, incluindo um jovem, um adulto e uma criança, evidenciando os perigos presentes em áreas de lazer aquáticas no Estado.
Diego Moacyr, de 18 anos, morreu afogado no Rio Aquidauana, em Rochedo, a 83 km de Campo Grande. O incidente ocorreu na tarde de terça-feira (31), por volta das 15h, enquanto Diego estava na cidade com a namorada e amigos desde o dia 26 de dezembro, aproveitando as festas de fim de ano.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela namorada, o grupo estava nadando em uma área conhecida como Figueira quando Diego decidiu ir mais para o meio do rio e começou a se afogar. Apesar das tentativas de resgate por amigos, o rapaz escapava por conta do peso e da correnteza.
O Corpo de Bombeiros, acionado por volta das 17h, iniciou as buscas que foram retomadas na manhã seguinte. O corpo foi encontrado nesta quarta-feira (1º), às 8h.
O caso de Diego é o terceiro em um curto período no Estado. Na tarde de segunda-feira (30), o corpo de Samuel da Silva e Silva, de 26 anos, foi encontrado no Rio Aquidauana, na região do distrito de Piraputanga. Ele havia desaparecido ao tentar atravessar o rio no domingo (29).
Além disso, na tarde de terça-feira (31), uma criança de seis anos morreu afogada no Balneário Praia da Figueira, em Bonito, a 297 km de Campo Grande. A criança, filha de imigrantes haitianos que vivem em Dourados, foi encontrada boiando na área rasa do balneário, um local destinado a crianças.
As autoridades continuam investigando os casos e pedem à população que tome medidas preventivas para evitar mais perdas como essas, especialmente em uma época do ano em que muitas famílias buscam lazer em rios e balneários.
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