Polícia Militar localiza suspeitos de homicídio em Dourados

Foto: divulgação
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A Polícia Militar prendeu na terça-feira (24) os dois homens suspeitos de cometerem o homicídio de Brendon Henrique Teodoro, de 24 anos, em Dourados, cidade situada a cerca de 251 quilômetros de Campo Grande. O crime ocorreu na noite de sábado (21), quando Brendon foi morto com facadas e um tiro na testa. Os suspeitos foram identificados como Juan Daniel Linares Gonzales, de 26 anos, e Clar Anderson Chacon Brito, de 33.

A prisão dos dois homens aconteceu após testemunhas informarem que os suspeitos estavam circulando pelas ruas da cidade com uma arma de fogo. Durante a abordagem, realizada pela PM, os dois estavam com cocaína, um revólver e luvas pretas de borracha. Além disso, ambos apresentavam ferimentos nos braços, que, ao serem questionados, confessaram ter sido causados durante o homicídio.

Ao serem ouvidos na delegacia de Polícia Civil, Juan assumiu a autoria do crime. Segundo ele, no dia do homicídio, estava em casa com suas filhas pequenas e com o amigo Clar Anderson. Durante o relato, Juan explicou que Brendon chegou à sua casa alterado, aparentemente sob efeito de drogas e álcool. Em determinado momento, a filha de Juan pediu comida, o que levou o suspeito a se dirigir à cozinha para preparar o jantar.

Foi nesse momento que, segundo Juan, Brendon entrou na cozinha e questionou sobre o motivo de a casa ter sido trancada com cadeado, dizendo: “Você quer me matar?”. Segundo Juan, Brendon então o atacou, e os dois entraram em luta corporal, que se estendeu para o quintal. Durante a briga, Brendon teria sido esfaqueado e, ao tentar fugir, correu em direção ao muro, onde deixou cair uma arma de fogo. Juan teria então pegado a arma e disparado contra Brendon, que caiu e morreu no quintal.

Juan Daniel afirmou que o amigo Clar não teve envolvimento direto no crime. Clar, por sua vez, confirmou que assistiu à confusão, mas alegou ter ficado assustado e não se envolvido na briga. No entanto, o depoimento de Clar gerou dúvidas, pois ele não soube explicar o motivo de ter ferimentos no braço direito, considerando que, segundo sua versão, não teria participado da luta.

Outro ponto que gerou questionamentos foi o depoimento da esposa de Juan, que chegou à casa logo após o homicídio. Ela relatou que, antes de fugir, Juan teria confessado: “Eu matei um cara porque ele me atacou com uma faca e também porque ele estava me devendo um dinheiro.”

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil, que tenta esclarecer todos os detalhes e motivações do crime, além de averiguar as contradições nos relatos dos suspeitos.

 

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