A Polícia Federal prendeu, na manhã deste sábado (14), o ex-ministro da Defesa e general Walter Braga Netto, no âmbito do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. De acordo com as autoridades, Braga Netto é acusado de atrapalhar as investigações, interferindo na produção de provas durante a instrução do processo penal.
A prisão foi feita no Rio de Janeiro, onde a PF também cumpriu mandados de busca e apreensão na residência do general, localizada em Copacabana. Os mandados foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão preventiva do ex-ministro. Após a detenção, Braga Netto foi encaminhado ao Comando Militar do Leste, onde ficará sob custódia do Exército.
Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente em 2022 na chapa de Jair Bolsonaro, possui uma longa trajetória nos governos recentes. Ele ocupou os cargos de ministro da Casa Civil e da Defesa, além de ter comandado a intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro em 2018.
A operação faz parte de um esforço contínuo para esclarecer os desdobramentos do período pós-eleitoral de 2022 e responsabilizar envolvidos em atos contra a democracia. A prisão de uma figura de destaque como Braga Netto reforça o avanço das investigações e a prioridade do STF em garantir a integridade do processo judicial.
O caso segue sob sigilo, e novos desdobramentos são esperados à medida que as investigações progridem.
Com informações da Agência Brasil
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