Responsável pelo Instituto Ômega um dos únicos que acertou o resultado das Eleições Municipais 2024 em Campo Grande para a prefeitura, indicando a vitória de Adriane Lopes (PP), o diretor Nelson Menezes destaca que resultados assertivos durante o pleito foram obtidos através de ‘compromisso com a verdade” e detalhou trabalho da equipe em meio a visitas em residências pela cidade.
Nelson trabalha com de pesquisas há mais de 30 anos, tendo iniciado no maior Instituto de Londrina da época e dirige o Instituto Ômega há 15 anos, fazendo pesquisas administrativas e de consumo, e contou que a maior dificuldade de se realizar o levantamento durante as eleições era encontrar o perfil do eleitor.
“Encontrar o perfil às vezes você está com esse perfil na mão para entrevistar ele é um advogado, ou é um profissional liberal com muita pressa e você não consegue. Você tem que procurar esses perfis e então encontrar o perfil às vezes é complicado. Em Campo Grande temos vários condomínios fechados e nenhuma empresa de pesquisa entra, então a pesquisa não é uma realidade do que vai acontecer lá nas urnas, ela te dá uma direção. A pesquisa tem a margem de erro justamente por conta dessas questões. Graças a Deus aqui em Campo Grande a nossa empresa ficou dentro da realidade do que aconteceu, mas nem sempre é assim, a gente trabalhou muito sério”.
Nelson lembrou a honestidade que deve estar intrínseca na pesquisa, ainda mais em se tratando de um objeto político. “Dentro da política, como em todo setor, se tem quem vende uma pesquisa fraudulenta é porque tem alguém que compra. Então, precisa partir dos políticos e dos donos de empresas a fazerem o trabalho mais correto, porque a população merece. O primeiro compromisso que eu tenho é com a verdade, acho que a gente precisa ser honesto, é difícil no Brasil, na política, é complicado, mas alguém tem que ser diferente e eu quero ser diferente”, contou.
Nelson e a família são de Londrina, Paraná, onde fica a sede da Ômega, mas destacou acompanhamento dos resultados em Campo Grande de perto, com visita às casas de forma setorizada em todas as regiões. “Nosso trabalho é acompanhado sempre por alguém que faça parte da empresa, no caso a minha esposa ficou aqui 60 dias trabalhando, e ela conheceu a cidade. As primeiras foram muito mais complicadas, depois ela andava na cidade, como se estivesse andando na cidade dela, naqueles setores, como eu te disse sempre mudando um pouco de setor, para não fazer as pesquisas num lugar só, para colher opinião dentro daquele universo de várias pessoas em vários lugares daquela localidade”.
O profissional destacou que as pessoas que vão às ruas fazer pesquisas de opinião são muito bem treinada, de forma a conservar o relato mais fidedigno, sem interferências de terceiros. “São capacitadas em primeiro como chegar até o nosso cliente, se identificar, dizer de onde é, reunir o perfil e pedir se a pessoa pode responder uma pesquisa eleitoral. Essa é a nossa maneira de abordar as pessoas, 90% das nossas pesquisas são feitas nas residências, em comércio ou em aglomeração”. Equipes só saem em campo, após reunião com supervisor de área e tirar todas as dúvidas.
Nelson destaca ainda a simplificação de todo o processo por meio da digitalização, pois em 15 anos de pesquisas em campo, o cenário cotidiano se transformou com a facilidade trazida por equipamentos eletrônicos, o que também ajudou no trabalho de pesquisa. “Agora as pesquisas administrativas onde nós vamos ter questionários acima de 15, 20 perguntas com no celular é muito mais tranquilo, até para os pesquisadores, traz maior praticidade”.
Por fim, o proprietário do Instituto Ômega lembrou que a pesquisa desde o início fornecia os resultados reais. “O nosso slogan é entregando resultados reais e é em cima disso que a gente trabalha”, finalizou.
Por Carol Chaves
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