“Lista suja”: MS registrou mais de 100 pessoas em situação de trabalho escravo em fazendas

Registro de 2023, em Porto Murtinho- Foto: Arquivo/MPT

Mato Grosso do Sul registrou 13 empregadores na “lista suja” de trabalho escravo. O documento divulgado pelo governo federal nessa segunda-feira (7), traz 13 propriedades, entre fazendas, sítios e chácaras, onde foram encontradas pessoas em condições de trabalho análogas à escravidão. A cidade de Corumbá lidera o número de ocorrências. Do número divulgado, seis deles têm propriedades na zona rural do município.

O maior número de empregados explorados foi registrado na zona rural de Naviraí. Na propriedade, 44 pessoas foram encontradas no ano da ação fiscal, datado de 2022.

Em Angélica, 31 trabalhadores que eram submetidos a situações precárias de serviço foram localizados em 2023, na zona rural do município. A inclusão do empregador na lista suja foi feita em abril deste ano.

Campo Grande também aparece no documento, o qual três pessoas eram empregadas em condições análogas à escravidão.

Já em Aquidauana, o número de empregados chegou a 11. Em Ponta Porã, oito pessoas eram empregadas. Em Dourados, o número de trabalhadores envolvidos chegou a sete. Encerrando a lista, uma propriedade localizada em Laguna Carapã. O empregador mantinha seis pessoas em condições precárias de serviço.

“Lista suja”

Criada em 2003, a “Lista suja” é atualizada a cada seis meses pelo governo federal. Os nomes dos empregadores são incluídos após os autuados exercerem o direito de defesa em duas instâncias na esfera administrativa e lá permanecem por dois anos.

 

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