Em 2024, o Festival Mais Cultura comemora dez anos, com atrações gratuitas na Cidade Universitária, de 23 a 29 de setembro. Além de sensibilizar a comunidade interna para as artes e difundir a cultura, o evento, que já faz parte do calendário acadêmico da UFMS, também tem como objetivo atrair a comunidade externa para a Universidade.
Durante a realização do Festival Mais Cultura, o Teatro Glauce Rocha vai receber uma programação cultural diversificada em cada um dos dias do evento. Música regional, popular e clássica; dança de vários gêneros; lançamento de álbum e apresentação de jovens talentos musicais de Mato Grosso do Sul irão movimentar a Cidade Universitária, entre 22 e 29 de setembro. Os interessados devem conferir a programação e adquirir os ingressos nesta página. Além de participar das diversas atrações, o público pode colaborar de forma voluntária levando um quilo de alimento não perecível. O total arrecadado será doado posteriormente a instituições beneficentes cadastradas na UFMS.
“Nesta edição de 2024 do Festival Mais Cultura, preparamos uma programação muito interessante para o Teatro Glauce Rocha com Crianceiras, o novo show do Márcio de Camillo em homenagem ao Geraldo Rocca, temos o lançamento do álbum do Vozmecê, um dia especialmente para a dança, temos taikô, ou seja, uma programação diversa e para todos os gostos. E, o melhor, tudo de graça”, afirma o pró-reitor de Extensão, Cultura e Esporte, Marcelo Fernandes.
Música e poesia
O músico Márcio de Camillo traz três atrações para o Festival deste ano. Na noite do dia 22, a partir das 18h, será realizado o espetáculo Crianceiras – Manoel de Barros, em Campo Grande. Os ingressos para o público em geral estão disponíveis para compra neste link, mas estudantes e servidores da UFMS podem adquirir convites gratuitos na Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Esporte, localizada no Corredor Central da Cidade Universitária, nos dias 19 e 20 de setembro.
“O projeto Crianceiras nasceu do desejo de reverenciar a obra de Manoel de Barros, através de minha música. Ao mergulhar em sua obra, percebi o quanto era lúdico aquele universo de encantamento e descobertas, vividas pelo poeta em sua infância pantaneira. Assim, surgiu a ideia de musicar sua obra para o público infantil, criando uma ponte entre a poesia e a melodia, de forma que seus versos pudessem ser entoados como o canto dos passarinhos, e levados com o vento, sem direção… Foi uma grande experiência em minha carreira; uma oportunidade enriquecedora”, destaca Márcio.
Crianceiras é um dos espetáculos mais vistos pelo público infantil, com multilinguagens artísticas que reúnem poesia, música, imagem, ação e movimento em uma encenação feita para crianças. A obra anima e cativa o público com as poesias de Manoel de Barros, além de mesclar elementos reais e virtuais. O projeto possui um CD e um aplicativo com conteúdo educativo disponível para download gratuito no Apple Store e no Google Play. “Tanto os CDs, como o musical e o aplicativo, possuem um grande viés educativo e têm sido cada vez mais utilizados por professores e educadores como ferramenta pedagógica para aproximar seus alunos e educandos de obras literárias de importantíssimo valor para a cultura brasileira. Ensina poesia e literatura de um jeito divertido, sem subestimar os pequenos, valorizando-os plenos e capazes de compreender poesia. Até porque toda criança nasce meio poeta. Pais, mães e educadores sabem bem disso!”, fala o músico.
Por entender bem essa conexão entre crianças, arte e educação, Camillo também realiza no dia 23 o projeto Crianceiras – Poesia na prática, em dois horários, às 10h e às 14h30. Os ingressos são limitados e a comunidade universitária poderá adquiri-los nos dias 19 e 20 de setembro.
Homenagem a Geraldo Rocca
Na terça-feira, 24, às 20h, o músico homenageia um dos mais importantes compositores do Estado com o novo show Do litoral Central do Brasil: Márcio de Camillo canta Geraldo Rocca. São polcas, rocks, chamamés, guarânias, baladas, reunidas por Márcio de Camillo em um repertório que constitui uma panorâmica do compositor que é reverenciado, cantado e gravado por amigos que assim como ele, fizeram parte da “geração de ouro” da música pantaneira sul-mato-grossense, como Paulo Simões, Alzira, Geraldo Espíndola, Tetê Espíndola e Almir Sater.
O show reúne músicos experientes com formações muito ecléticas, da orquestra sinfônica ao punk rock: Denise Ferrari toca cello; Nath Calan, bateria e percussão; Thiago Sormani na flauta, teclado e saxofone; além de Márcio de Camillo no violão, viola caipira e voz.
Os ingressos para a apresentação em homenagem a Geraldo Rocca podem ser retirados aqui, de forma gratuita.
Dança
Os amantes da dança têm um encontro marcado com grupos e bailarinos em espetáculos solo no Festival de Dança Mais Cultura. Programado para começar à 20h, do dia 25, o festival vai reunir nove apresentações: Yakamokeno (escuta!), pelo grupo Renda que Roda da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems); Só, pela bailarina Framtielly Khadija; Até o fim, pela Sinapse Cia de Dança UFMS; A filha do Faraó e Vida Costurada em Retalhos, pelo Estúdio Pantanal em Dança; Jumanji, pelo Grupo Conexão Urbana; Alegria, pelo Estúdio Hana Aysha Danças Árabes; e Auri Sacras Fames, pelo Grupo Armazém 67.
Os interessados podem retirar os ingressos gratuitos nesta página.
Lançamento
Na noite do dia 26, às 20h, o duo Vozmecê lança o álbum Tropicapolca, que traz o registro de suas vivências culturais nômades. Namaria Schneider, formada em Música pela UFMS, e Pedro Fattori, mestre na área das Letras pela Uems, produziram o álbum de forma independente em estúdio próprio, por meio da Lei Federal Paulo Gustavo.
O álbum possui 15 músicas autorais (acompanhadas de 15 vídeos), sendo 13 inéditas, com temas que tecem uma crônica crítica sobre a vida urbana e rural sul-matogrossense e apresenta uma proposta estética peculiar: o duo entoa ritmos de várias regiões do Brasil pelas quais viajou e bebeu diretamente nas fontes (MPB, Neo-Tropicalismo, Samba, Baião, Frevo, Maracatu, Axé, Carimbó), fusionando-os às raízes identitárias de Mato Grosso do Sul. Há ainda diversas participações especiais no elenco, com artistas de diferentes gerações da música no Estado, como Beca Rodrigues, Jerry Espíndola, Maria Alice, Rodrigo Teixeira, Ossuna Braza, Dovalle, Jimmy Andrews, Silveira e Franke. Em sua mais recente formação para o show Tropicapolca, Vozmecê conta com uma banda de apoio formada por Ju Souc na bateria, Paula Fregatto na guitarra, André Fattori no baixo, Gustavo Gauto no trompete, e Ossuna Braza na harpa paraguaia e charango Boliviano.
Os interessados podem retirar os ingressos gratuitos nesta página.
Do clássico ao popular
A Orquestra de Violoncelos, Pantanal Group e Orquestra Jovem Sesc dividem o palco do Teatro Glauce Rocha na noite do dia 27, às 20h. Os ingressos para a apresentação conjunta podem ser retirados neste link, de forma gratuita.
A Orquestra de Violoncelos de Campo Grande foi criada em 2016 por Marcelo Geronimo, com objetivo de promover, popularizar e mostrar que é possível fazer música em diversos estilos musicais com o violoncelo. O grupo reúne alunos de nível básico, intermediário e profissional do instrumento.
Já o Pantanal Group é constituído por Gleison da Silva Ferreira (violino), Philip Mauricio Andara (flauta), Ernesto Carvalho de Queiroz (viola) e Marcelo Geronimo da Silva (violoncelo). Os integrantes são profissionais que há muito tempo se dedicam à difusão da música de concerto. Em seu repertório, incluem obras clássicas e populares, inclusive música regional sul-mato-grossense.
A Orquestra Jovem Sesc MS conta com a regência e direção artística do maestro Vladimir Benedito de Carvalho, e com os professores Rafael Pereira Fontinele (Cordas Friccionadas) e Eliéser Sant’Ana Bispo (Sopros), sendo composta por 38 jovens musicistas do Sesc Lageado. A Orquestra é um projeto diretamente ligado a prática instrumental para desenvolver performance, execução de repertórios de vários estilos e gêneros musicais.
Tambores
Ryukyu Koku Matsuri Daiko literalmente significa Tambores Festivos do Reino de Ryukyu e foi fundado em Okinawa, província ao sul do Japão, em 1982. O grupo formou-se pela união de jovens okinawanos em torno do ideal de preservar e difundir a cultura e as tradições locais, por meio de manifestações artísticas usando o eisā (tradicional dança com tambores) como referência em suas coreografias. O trabalho desenvolvido pelo grupo não se limita apenas às músicas tradicionais, incluindo, em suas apresentações, ritmos contemporâneos e variados.
Na dia 28, às 18h, o público poderá conferir um pouco desse trabalho por meio da apresentação da filial do grupo em Campo Grande, fundada em 2006. Trata-se do espetáculo Goeh – batidas que nos conectam. Os treinos do grupo são realizados na Associação Esportiva e Cultural Nipo-Brasileira.
O evento possui vagas limitadas para estudantes e servidores da UFMS, com distribuição de ingressos para a comunidade universitária nos dias 19 e 20 de setembro, na Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Esporte, localizada no Corredor Central da Cidade Universitária.
Festival de jovens talentos
Encerrando a programação do Mais Cultura no Teatro Glauce Rocha, está programada para a noite do dia 29 o espetáculo final do Festival Sesi Som de jovens talentos. Trata-se de uma iniciativa do Sesi-MS para descobrir e promover talentos musicais entre alunos de escolas do Sesi no Estado. Entre 17 de agosto e 14 de setembro, foram realizadas audições individuais nas escolas de Campo Grande, Maracaju, Dourados, Naviraí, Aparecida do Taboado e Corumbá. Os selecionados irão se apresentar na Cidade Universitária (confira aqui).
Com informações da UFMS.
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