Redes sociais
Apontadas nos últimos anos como o grande eleitor, o fenômeno das redes sociais vive um momento crucial nesta eleição, que é estabelecer até que ponto pode mesmo influenciar o voto do eleitorado e quanto dos candidatos que podem ser considerados que surgiram a partir da militância virtual poderão conquistar um mandato. Até o momento, o mais notório personagem tipicamente das redes sociais é Pablo Marçal, candidato a prefeito em São Paulo e que obrigou o bolsonarismo a repensar se o apoia ou se fica com o prefeito Ricardo Nunes, que tenta a reeleição.
O temor dos bolsonaristas e disso compartilha o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro é que, em caso de uma vitória na prefeitura do mais rico município do país, colocaria o influencer em condições de concorrer à presidência da República. Como parte do charme de Pablo Marçal é a indisciplina política, uma possível vitória seria uma forte ameaça ao projeto do atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e do próprio Bolsonaro, que espera não ter os direitos políticos cassados para tentar uma revanche contra Lula em 2026.
Sem mudanças
A média dos números das pesquisas mostra que houve pouca mudança no posicionamento do eleitor e isso poderá acontecer somente com o início do horário político eleitoral nas emissoras de rádio e televisão. O maior temor é de que ocorra uma surpresa geral, pois o eleitor continua muito distante do debate.
Jogando no tapetão
Os candidatos a prefeito de Corumbá, Deicídio Amaral e Gabriel de Oliveira, estão tentando impugnar-se mutuamente. Um acredita que o outro está inelegível e, caso estejam certos, o maior beneficiado poderá ser Luiz Antonio Pardal, candidato que tem o apoio do prefeito Marcelo Iunes.
Aproximação
Durante a visita do ministro da Previdência e presidente do PDT, Carlos Lupi, houve uma tentativa de aproximação com o deputado estadual Lucas de Lima, que já anunciou a intenção de deixar o partido. Lupi tenta demover o parlamentar da ideia, pedindo que ele espere pela rearrumação política que acontecerá após as eleições. Rose Modesto teria participado das conversas.
Federal
Caso consiga eleger seu sucessor em Três Lagoas, o prefeito Angelo Guerreiro, que já foi deputado estadual, vai tentar uma cadeira na Câmara Federal. Na cúpula do PSDB, já se tem uma certa desconfiança de que ele pode até mesmo deixar o partido caso não obtenha apoio para o seu projeto.
Senado
Caso consiga se tornar presidente do Senado, Soraya Thronicke (Podemos) poderá congestionar ainda mais a disputa por uma das duas vagas que estarão em disputa em 2026. Em caso de insucesso, restará a ela concorrer à Câmara Federal, talvez com apoio de Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel.
Por conta própria
Camila Jara tem corrido por conta própria em sua campanha eleitoral, pois o PT demonstra pouco entusiasmo por sua candidatura à Prefeitura de Campo Grande. O primeiro obstáculo será chegar aos 15% até a primeira quinzena de setembro e “embolar” a disputa com Adriane Lopes e Beto Pereira, que por enquanto têm a metade desse percentual.
Meninos eu vi
O então governador de Mato Grosso do Sul, Pedro Pedrossian já tinha articulado os nomes do ex-conselheiro João leite Schmidt e do diretor da Enersul, Waldemar Justus para concorrerem ao Governo e nenhum tinha emplacado. Quando todos esperavam pela definição do nome que iria ser o candidato do seu grupo político em 1982, quando foi abordado por um grupo de jornalistas em uma solenidade, todos queriam saber quem seria o escolhido e ele, bastante incomodado com a pressão, deu a seguinte resposta.
– Já indiquei dois agora vou esperar que me indiquem pelo menos um.
Frase
“Não incide na causa de inelegibilidade a lista encaminhada pelo TCE ao TRE”
Promotora Grázia Strobel da Silva Gaifatto
Por Laurano Secundo
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