Inflação de Campo Grande desacelera em junho e fica em 0,12%

(Foto: Marcos Maluf)
(Foto: Marcos Maluf)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho em Campo Grande foi de 0,12% e ficou 0,30 ponto percentual abaixo da taxa de maio (0,42%). No ano, o IPCA acumula alta de 2,31% e, nos últimos 12 meses, de 4,15%, acima dos 3,88% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco tiveram alta em junho. O maior impacto veio de Alimentação e bebidas (0,38%), com 0,08 p.p. de contribuição. Já a maior variação veio do grupo Saúde e cuidados pessoais, com alta de 0,42% e 0,05 p.p. de contribuição. Por sua vez, Transportes registrou queda de 0,23%, após subir 0,38% em maio. Os demais grupos ficaram entre o -0,75% de Artigos de residência e o 0,33% de Habitação.

Em Alimentação e bebidas (0,38%), no município de Campo Grande, a alimentação no domicílio desacelerou de 1,25% em maio para 0,38% em junho. Foram observadas altas nos preços da batata-inglesa (14,82%), leite longa vida (9,49%), queijo (6,98%) e café moído (3,36%). No lado das quedas, destacam-se o mamão (-23,83%), a cebola (-9,02%) e o feijão-carioca (-7,11%).

A alimentação fora do domicílio (0,09%) registrou variação menos intensa na comparação com o mês anterior (1,34%). O subitem refeição desacelerou de 0,78% para 0,39%, e o subitem lanche (0,00%) não apresentou variação na comparação com o mês de maio (1,67%).

Saúde e cuidados pessoais mantém alta pelo décimo primeiro mês consecutivo

No grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,42%), o resultado foi influenciado pelo óculos de grau (2,93%), antiinfeccioso e antibiótico (2,36%) e pelo aparelho ortodôntico (2,31%). No lado oposto, as maiores quedas vieram dos subitens papel higiênico (-2,96%), anti-inflamatório e antirreumático (-1,97%) e médico (-1,83%).

Grupo Transportes tem queda (-0,23%), impulsionado por passagens aéreas

O grupo Transportes teve queda (-0,23%), com impacto de 0,05 p.p. no índice Entre as quedas, ganham destaque passagem aérea (-11,44%), ônibus interestadual (-2,69%) e transporte público (-2,4%).
Os maiores aumentos vieram do conserto de automóvel (3,93%), que teve o maior impacto positivo no grupo (0,10 p.p.), e do seguro voluntário de veículo (2,85%). Também subiram o pneu (0,59%) e o óleo lubrificante (0,6%).

Vestuário registra queda (-0,29%) puxada por roupas

O grupo Vestuário apresentou queda de 0,29% no mês passado. Contribuíram para o resultado do mês os subgrupos roupas (-0,63%) e calçados e acessórios (-0,92%). Dentre os subitens, ganham destaque o tênis (-2,36%), vestido (-2,96%) e camisa/camiseta masculina (-1,13%). No lado das altas, joia (3,35%) e blusa (1,43%) se destacam.

Preços dos televisores influenciam baixa de artigos de residência

O grupo Artigos de residência teve variação mensal de -0,75% em junho. Os subitens com as maiores baixas foram conserto de bicicleta (-3,12%), televisor (-2,99%) e ventilador (-2,91%). Na contramão, as maiores altas foram encontradas em móvel infantil (2,92%) e móvel para quarto (1,98%).

O grupo Comunicação apresentou variação de -0,09% em junho, influenciado pela queda nos subitens aparelho telefônico (-0,62%). A maior alta veio dos serviços de streaming (0,53%).

Grupo Habitação (0,33%) volta a ter alta após dois meses de queda

Em Campo Grande, o grupo Habitação apresentou alta de 0,33% em junho. Os subitens que mais contribuíram para a alta no grupo foram a água sanitária (2,91%), detergente (2,39%) e gás de botijão (2,21%). Já no lado das quedas, se destacaram os subitens: saco para lixo (-5,60%), sabão em barra (-3,17%) e material hidráulico (-2,97%).

Alta no grupo Despesas Pessoais persiste alavancada pelo subitem hospedagem

No grupo Despesas Pessoais (0,25%), o destaque vai para as altas da hospedagem (2,48%), bicicleta (1,79%) e pacote turístico (1,09%). As principais quedas vieram dos subitens serviços de higiene para animais (-2,99%), brinquedo (-2,67%) e tratamento de animais (clínica) (-2,05%).

Educação (0,13%) volta a ter alta impulsionado pelas atividades físicas (2,63%)

As maiores variações, em Educação (0,13%), vieram das atividades físicas (2,63%) e dos artigos de papelaria (0,94%). As únicas quedas registradas no grupo são do livro não didático (-1,91%) e do caderno (-0,53%).

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Com informações IBGE

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