O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio em Campo Grande foi de 0,42%, décimo mês consecutivo no campo positivo. Em abril, a variação havia sido de 0,36%.
No ano, o IPCA acumula alta de 2,19% e, nos últimos 12 meses, de 3,88%, acima dos 3,76% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. No Brasil, o IPCA registrou um aumento de 0,46% em maio de 2024.
Os preços de seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta neste mês. O maior aumento veio do grupo Vestuário, com impacto de 0,07 pontos percentuais (p.p.) no índice. O segundo maior aumento foi registrado em Alimentação e bebidas (1,25%), que teve o maior impacto positivo entre os grupos (0,27 p.p.).
Saúde e cuidados pessoais (0,73%) e Transportes (0,38%) contribuíram com 0,09 p.p. e 0,08 p.p., respectivamente. Por outro lado, os grupos que registraram queda foram Comunicação (-0,25%), Habitação (-0,86%) e Educação (-0,03%). Os demais grupos ficaram entre Artigos de Residência (0,38%) e Despesas pessoais (0,20%).
No grupo Alimentação e bebidas (1,25%), a alimentação no domicílio subiu 1,22%. Destacam-se as altas da batata-inglesa (41,77%), que acumula 73,52% de aumento em 12 meses, do abacaxi (10,28%), da cebola (6,72%), do café moído (5,29%) e do alho (5,17%).
No lado das quedas, foram destaques o feijão-carioca (-10,87%), a banana d’água/nanica (-10,18%) e o banana maçã (-5,94%). A alimentação fora do domicílio (1,34%) acelerou em relação ao mês anterior (0,11%). O subitem refrigerante e água mineral teve alta de 2,94%, assim como cerveja (2,84%).
Reajuste na energia elétrica residencial contribui, mais uma vez, para queda no grupo Habitação
Em Campo Grande, o grupo Habitação apresentou queda de 0,86% em maio. Isso ocorreu devido ao reajuste tarifário da energia elétrica que, desde o dia 08 de abril, foi de -1,17% em Campo Grande. Assim esse subitem, energia elétrica residencial, fechou maio com -0,32%. As maiores altas vieram dos subitens saco para lixo (2,39%), condomínio (1,50%) e amaciante e alvejante (0,98%). Já no lado das quedas, se destacaram os subitens: tinta (-3,89%), sabão em pó (-2,42%) e aluguel residencial (-2,38%).
Itens de higiene pessoal contribuiu para alta no grupo Saúde e cuidados pessoais
No grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,73%), o resultado foi influenciado pelo plano de saúde (0,68%) e pelos itens de higiene pessoal (1,42%), com destaque para as altas do produto para higiene bucal (3,01%), do produto para barba (2,26%) e do perfume (2,67%).
Grupo Transportes tem alta, impulsionada por conserto de automóvel e passagens aéreas
O grupo Transportes teve aumento de 0,38%, com impacto de 0,08 p.p. no índice. Os maiores aumentos vieram das passagens aéreas (5,12% e impacto de 0,01 p.p.) e do conserto de automóvel (2,22%), que registrou o maior impacto positivo no grupo (0,05 p.p.) Também subiram a motocicleta (1,93%) e o etanol (1,36%). Entre as quedas, ganham destaque transporte por aplicativo (-4,34%), pneu (-2,98%) e ônibus interestadual (-2,86%).
Vestuário registra alta puxada por roupas
O grupo Vestuário apresentou alta de 1,5% no mês passado. Contribuíram para o resultado do mês os subgrupos roupas (1,59%), joias e bijuterias (2,76%) e calçados e acessórios (0,79%). Dentre os subitens, ganham destaque o tecido (3,16%), joia (2,76%) e camisa/camiseta masculina (2,44%). No lado das quedas, as mais acentuadas foram vestido infantil (-1,56%) e calça comprida infantil (-1,44%).
Móveis influenciam alta de artigos de residência
O grupo Artigos de residência teve variação mensal de 0,38% em maio. Os subitens com as maiores altas foram reforma de estofado (3,13%), móvel infantil (2,96%), móvel para copa e cozinha (2,95%) e fogão (2,83%). Na contramão, as maiores quedas foram encontradas em ventilador (-2,84%) e roupa de cama (-2,79%).
Alta no grupo Despesas Pessoais persiste alavancada pelo subitem hospedagem
No grupo Despesas Pessoais (0,20%), o destaque vai para as altas da hospedagem (2,07%) e cinema, teatro e concertos (1,59%). As principais quedas vieram dos subitens pacote turístico (-0,71%), bicicleta (-0,54%) e serviços de higiene para animais (-0,43%).
Educação se mantém estável (-0,03%)
Em Educação (-0,03%), as maiores variações vieram do caderno (2,47%), da autoescola (1,45%) e do livro não didático (1,29%). As únicas quedas registradas no grupo são da atividades físicas (-1,49%) e do artigos de papelaria (-1,46%).
Com informações do IBGE
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