Prefeitura avalia a possibilidade do CRS Tiradentes ser referência em pediatria

Mudança está sendo
pensada com o alto
número de crianças com
Sindrome respiratória (Foto: Cayo Cruz)
Mudança está sendo pensada com o alto número de crianças com Sindrome respiratória (Foto: Cayo Cruz)

Estudos e análises técnicas estão sendo feitas em parceria com o Conselho Municipal de Saúde

Para sanar a alta procura emergencial de médicos pediatras na rede SUS (Sistema Único de Saúde) em Campo Grande, a Prefeitura iniciou um estudo para analisar a possibilidade do CRS (Centro Regional de Saúde) Tirantes seja exclusivo para o atendimento de crianças. Além disso, a prefeita Adriane Lopes confirmou o chamamento de mais 58 médicos e os profissionais de saúde não podem tirar licença durante o Decreto de Emergência para doenças respiratórias.

Segundo a prefeita Adriane Lopes (PP), em entrevista para O Estado, a possibilidade de tornar o local referência no atendimento pediátrico ainda está sendo analisada, de forma muito técnica e com os especialistas da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), junto com o Conselho Municipal de Saúde.

“Estamos em uma situação de emergência em saúde. Já fazem 15 dias que Campo Grande e várias outras cidades estão com os hospitais lotados por síndrome respiratória. Se for viável e se for para melhorar o atendimento, tendo um local de referência para o atendimento infantil em Campo Grande, nós vamos dar espaço, mas com avaliação técnica e entendendo se isso resolve o problema”, esclarece Adriane.

Na última segunda-feira (13), a Sesau publicou no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), a resolução nº 808, que estabelece a suspensão temporária de licenças para interesse particular aos servidores da Saúde. A publicação veio após o agravamento das internações por Síndrome Respiratória Aguda e vai reforçar o quadro de profissionais, junto com os mais 58 novos médicos que devem ser chamados.

“Estão sendo chamados mais médicos para compor a equipe porque existe um aumento de demanda, além da saída dos que terminaram suas residências ou assumem postos em outros lugares. Estamos em constante substituição dos profissionais para que nunca tenhamos baixa no atendimento à população”, termina a prefeita.

Conforme a Sesau (Secretaria de Saúde de Campo Grande) divulgou nesta terça-feira (14) o balanço de óbitos em decorrência de síndromes respiratórias graves de primeiro de janeiro a 13 de maio na Capital foram 90 vítimas. Três crianças estão entre as vítimas, além disso 14 mortes de pessoas de 40 a 49 anos e 63 pacientes com mais de 50 anos também foram vítimas da doença. O número é bem menor que o registrado no mesmo período do ano passado, quando na semana 20 a Capital somava 151 mortes decorrentes da doença. Além disso, o último boletim epidemiológico de influenza, divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) divulgado no dia 10, confirma 14 mortes pela doença, sendo que as três últimas foram na Capital e as vítimas tinham mais de 85 anos. Com relação a, apenas 23,1% dos campo-grandenses estão imunizados.

 

Por Kamila Alcântara e Inez Nazira

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