Campo Grande tem avançado no Cadastro Multifinalitário, que amplia o acesso na hora fornecer dados de registro de propriedades imobiliárias. Esse registro é um inventário público com características físicas, jurídicas e econômicas que ficaram mais amplas.
O professor de geociência Everton da Silva, de Santa Catarina, veio à Campo Grande participar de um encontro com a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), e conhecer de perto o modelo Multifinalitário da Capital.
“O Ministério das Cidades está trabalhando para melhorar o Cadastro Multifinalitário de todas as cidades do Brasil, ajustes estão sendo feitos. Objetivo é fazer com que o gestor municipal tenha acesso às informações do município do uso e ocupação do solo para desenvolver políticas públicas em cima de tais informações”, pontuou.
Everton ressalta que para um projeto ser produzido na cidade o gestor precisa ter o maior número de dados positivos e para que isso seja possível é preciso que informações sejam atualizadas sempre no cadastro. “Se o gestor não conhecer o território o projeto não será positivo, é preciso fornecer condições de se conhecer o território”, disse.
Na Capital, a Semadur é responsável por realizar o cadastro Multifinalitário e prestar as informações de finanças ao município. Em relação a capacitação dos profissionais na hora de fornecer as informações do cadastro é o elemento chave. “Se você não trabalhar a capacitação, não consegue estimular o serviço. Na Capital a Semadur consegue realizar esse trabalho trazendo bons resultados”, finalizou.
A Prefeitura de Campo Grande, por intermédio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur), tem investido na modernização de seus sistemas e na capacitação técnica dos servidores municipais.
Durante uma palestra realizada pela Semadur, o órgão apresentou um modelo de gestão sobre CTM (Cadastro Territorial Multifinalitário) aplicado à gestão municipal. O CTM é de fundamental importância para Prefeituras, por se tratar de uma organização, em banco de dados digital, das informações voltadas para a integração de áreas distintas da administração pública a partir do próprio reconhecimento e conhecimento da realidade do município.
Por Thays Schneider