A taxa oficial de inflação em Campo Grande encerrou o ano de 2023 em 4,76%, de acordo com o índice medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), situando-se no limite superior da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) de 4,75%. Enquanto isso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a nível nacional atingiu 4,62%. Esse índice representa a menor taxa registrada na capital desde 2019, pré-pandemia, quando o IPCA fechou em 4,65%.
“Um aspecto notável na tendência de desinflação em 2023 foi a diminuição nos custos de bens duráveis. Esses produtos tiveram uma procura elevada durante a pandemia, à medida que os consumidores modificaram seus padrões de consumo. Com a subsequente substituição desses itens, o conjunto não registrou um aumento efetivo nos preços ao longo do ano.” Ressaltou o Presidente da CDL Adelaido Vila.
Dentre os setores que contribuíram para conter a inflação em Campo Grande destacam-se: alimentos e bebidas, que encerraram o ano com queda de 0,40%; artigos de residência, com alta de 2,68%; e comunicação, com aumento de 2,90%. Por outro lado, os segmentos que exerceram pressão para cima no índice foram: educação, com aumento de 8,35%; habitação, registrando alta de 7,07%; e transportes, com acréscimo de 6,90%. No que diz respeito aos itens específicos, as carnes se destacaram, apresentando uma significativa queda de 13,23% em Campo Grande.
Leia mais: Inflação em Campo Grande foi a 3° maior entre capitais
Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram.