Grupo que executou jovem segue preso e polícia confirma que acusação de estupro era falsa

execução deodapolis
Foto: Divulgação

O grupo que executou o adolescente Bruno Avalos, de 17 anos, continuara preso, conforme determinação da Justiça de Mato Grosso do Sul. O jovem foi assassinado em um ‘tribunal do crime’, com facadas no tórax e pescoço, após uma acusação de estupro contra a filha de um dos suspeitos. O caso aconteceu no último sábado (13) em Deodápolis, a 253 quilômetros de Campo Grande.

Segundo as investigações da Polícia Civil de Deodápolis, o jovem não cometeu abuso contra a menina, entretanto, os menores mantinham um relacionamento, mas o pai da menina, identificado como Fabiano Alves Capelaxio, de 35 anos, não aceitava e planejou o crime contra Bruno.

A execução do adolescente foi filmada pelo grupo, que faz parte de uma facção criminosa no município e o vídeo foi publicado em redes sociais, que chocou a cidade devido à crueldade do crime. Fabiano teria se reunido com mais quatro homens e foram até a casa da vítima. Bruno foi atraído para uma área rural após o grupo alegar que o seu tio havia sido sequestrado.

Após a execução do adolescente, o tio de Bruno, que realmente foi sequestrado, permaneceu no local, mas conseguiu fugir e foi direto à polícia denunciar o crime. Uma força-tarefa foi iniciada para encontrar os cinco suspeitos envolvidos na execução.

Além de Fabiano, foram presos no domingo (14), João Pedro Leoncio de Lima, Rafael Kennedy da Silva Alves, Ryan Lucas Teixeira Salustriano, os três com 19 anos e Erik Henrique da Silva Jesus, de 21 anos. Um dos suspeitos, apontado como responsável por cortar o pescoço da vítima, foi encontrado na rodoviária da cidade, enquanto tentava fugir para São Paulo.

“Trata-se de um crime bárbaro que comoveu a população do município, mas que teve uma resposta rápida e contundente das forças policiais que retiraram do convívio social indivíduos com alto grau de periculosidade”, afirmou o delegado responsável pelo caso, Anderson Guedes de Farias.

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