Na última segunda-feira (20), auditores-fiscais da Receita Federal deram início a uma paralisação por tempo indeterminado em todo o território nacional, gerando impactos significativos em Corumbá. Às margens da BR-262, onde está localizada a Agesa, e na Ramão Gomes, que conecta Corumbá à fronteira com a Bolívia, filas de caminhões começaram a se formar. Segundo informações da Receita Federal, entre Corumbá e a Bolívia, diariamente, transitam pela fronteira de 600 a 800 veículos de cargas diversas.
Conforme o portal de notícias Diário Corumbaense, a greve não apenas ocasiona atrasos e congestionamentos na cidade, mas também interfere em serviços cruciais, como a liberação de mercadorias nos terminais autorizados, exportação e importação. No entanto, é importante ressaltar que cargas classificadas como perigosas, inflamáveis, perecíveis e medicamentos não estão sendo afetadas.
A motivação por trás da paralisação está centrada na reivindicação pelo cumprimento do acordo salarial acordado em 2016, que estabelece o pagamento do bônus de eficiência, regulamentado pelo Decreto 11.545/2023. A pauta apresenta dois pontos específicos: a necessidade de alterações no texto do mencionado decreto, visando a remoção de obstáculos para o pagamento, e a execução integral do Plano de Aplicação do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf) para 2024, aprovado pela Portaria MF 727/2023.