Jair Bolsonaro (PL) vai pegar carona na eleição de Javier Milei na Argentina, no domingo (19), para turbinar a mobilização de apoiadores bolsonaristas e da direita, no Brasil. Uma comitiva de políticos, parlamentares e ex-ministros do círculo mais próximo deve acompanhar o ex-presidente na posse. Michelle Bolsonaro, os filhos Eduardo e Flávio, o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, senadores como Eduardo Girão e Magno Malta, e assessores de confiança devem compor o grupo. Lula avisou que não comparecerá na posse de Milei. O vice, Geraldo Alckmin (PSB), ou o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, devem ser escalados.
Inelegível, após ser condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder econômico em 2022, o movimento olha para 2024, ano de eleições municipais, em que o PL e aliados buscam ampliar sua capilaridade no país.
Economista e deputado, Milei foi candidato da direita na Argentina, pelo Liberdad Avanza, apoiado por Bolsonaro e aliados. Horas depois da vitória, no domingo, os dois se falaram por videochamada e as imagens foram divulgadas.
Bolsonaro e aliados querem explorar a vitória de Milei, no país vizinho, para incentivar a mobilização de aliados no Brasil. O ex-presidente tem percorrido o país em encontros e eventos organizados pelo partido e por aliados para mobilizar bolsonaristas, a direita e os chamados antipetistas.
O objetivo é explorar paralelos entre Brasil e Argentina, os candidatos e a vitória nas urnas de MIlei sobre o governista Sérgio Massa, representante do peronismo na Argentina e apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo PT.
Com informações do SBT News.
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