Campo Grande é a 2ª Capital com maior diagnóstico de diabetes em mulheres

Foto: Síndrome decorre da
falta de insulina ou
da incapacidade dela
exercer seus efeitos / Reprodução
Foto: Síndrome decorre da falta de insulina ou da incapacidade dela exercer seus efeitos / Reprodução

Dia 14 de novembro é marcada pelo Dia Mundial e Nacional do Diabetes e para alertar sobre a alta incidência de casos. Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde revelou que Campo Grande é a segunda Capital do país com o maior número de mulheres diagnosticadas com a doença.

Segundo o nutricionista Emerson Duarte, 21 mulheres foram entrevistas por telefone e as mulheres de Campo Grande só estão atrás das mulheres de Fortaleza. Em terceiro lugar nos diagnósticos vêm a Capital São Paulo, seguida por Macapá, São Luís e Porto Velho. 

“É muito expressiva a posição de Campo Grande. Isso acende um alerta e exige ações práticas” pontua o nutricionista. “Recebemos, no consultório, diariamente, homens e mulheres em busca de tratamento para o diabetes, mas precisamos atuar de forma preventiva. Foi então que pensamos no Saúde em Dia, em que reunimos educador físico, farmacêutico, eu e estudantes de nutrição, fazendo exames de bioimpedância e de glicose gratuitos, oferecendo alternativas para a prevenção e diagnóstico precoce”, completa Emerson Duarte. 

A pesquisa mostra ainda que os homens de Campo Grande estão no antepenúltimo lugar, ficando à frente apenas das capitais Rio Branco e Boa Vista. 

Sendo maior entre as mulheres (11,1%) do que entre os homens (9,1%), em ambos os sexos, a frequência dessa condição aumentou intensamente com a idade e diminuiu com o nível de escolaridade.

O diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade dela exercer adequadamente seus efeitos. 

A insulina é produzida pelo pâncreas e é responsável pela manutenção do metabolismo da glicose e a falta desse hormônio provoca déficit na metabolização da glicose e, consequentemente, diabetes. Caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente.

Por – Thays Schneider 

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