Os preços aplicados em diversos postos de combustíveis apresentam variação de até 10,5%, no valor cobrado para os condutores que optam por abastecer com o GNV (gás natural veicular), em Campo Grande. A informação foi divulgada em levantamento realizado pelo Procon/MS (Secretaria- -Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor), instituição vinculada à Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos).
A pesquisa coletou dados em diferentes bairros da Capital e foi realizada entre os dias 24 e 26 de outubro. Para o estudo foram considerados os valores aplicados em oito postos de combustíveis da Capital. Com base nas informações obtidas foi possível identificar que na hora de poupar o fator que mais influencia e com isso, a principal diferença percentual está ligada ao método de pagamento realizado pelos consumidores.
Sendo assim, quem opta por abastecer nas modalidades dinheiro e débito encontra valores entre R$ 4,19 e R$ 4,59. A variação, nesse caso, é de 9,55% no metro cúbico do combustível.
Por outro lado, para aqueles que preferem realizar o pagamento utilizando o cartão de crédito, os preços variam entre R$ 4,19 e R$ 4,63. Isso representa 10,5%.
O secretário-executivo do Procon/MS, Antonio José Angelo Motti, explica que o combustível passou a integrar os novos levantamentos de preços feitos pela instituição, a fim de assegurar um parâmetro mais amplo de análise para o consumidor, na hora de abastecer.
Benefícios fiscais
Cabe destacar que os motoristas de Mato Grosso do Sul contam, desde maio deste ano, com a isenção de IPVA para os veículos movidos a GNV, além de redução da base de cálculo do ICMS de 17% para 12%. Essas medidas, conforme o governo, buscam incentivar o uso dessa alternativa que é mais sustentável quando comparada à gasolina e tornar o produto mais competitivo no mercado local.
Dados do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito) indicam que a frota estadual, atualmente, conta com cerca de 4.777 veículos registrados, utilizando o GNV todos os dias.
Seguro, o combustível requer a regularização e manutenção do equipamento de conversão. O processo de instalação do kit precisa ser autorizado pelo Detran, sendo o serviço realizado em oficinas credenciadas pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).
Outros combustíveis
Mesmo assim, a pesquisa também indicou que em relação aos demais combustíveis pesquisados, as maiores variações foram encontradas no etanol aditivado (9,5%), etanol comum (9,12%), gasolina aditivada (6,95%) e o diesel S500 aditivado (5,62%).
Por – Michelly Perez
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