A segunda edição de Prosa e Violão será realizada neste sábado (21), na Plataforma Cultural, em Campo Grande. O evento trata-se de um encontro musical e literário repleto de apresentações espontâneas com muito bate-papo sobre cultura e arte. O critério para participar das apresentações é vontade e empolgação. As inscrições podem ser realizadas via WhatsApp e são gratuitas. O evento inicia às 18h e é aberto ao público.
O evento proporciona um espaço para as pessoas se inscreverem e se apresentarem com poesia, música ou ambos. Violões e microfones são disponibilizados para uso público, permitindo que qualquer pessoa, independentemente do seu nível de habilidade, compartilhe seu talento. O foco principal é criar um ambiente acolhedor e inclusivo, abrindo espaço para diversos talentos e interpretações. A mensagem do encontro é clara: transbordar a arte.
“Na hora temos violões e microfones abertos ao público, que se apresenta por ordem de inscrição. A ideia principal é que não haja preocupação com profissionalismo, temos os mais variados níveis e queremos oportunizar a todos uma experiência marcante. O bacana do microfone livre é que você pode trazer interpretações de artistas que admira ou trabalhos autorais, seja no declamar de uma poesia, no cantar ou tocar uma canção, e caso não saiba tocar, pode até pedir que alguém toque a música que você quer cantar, o importante é transbordar a arte”, destaca o professor e idealizador do evento, Ramão Vilalva.
PLataforma Cultural Além de proporcionar um espaço democrático e livre para a comunidade se expressar artisticamente, o evento tem um impacto notável no desenvolvimento dos alunos. Levar os estudantes para apresentações abertas ao público ajuda a desenvolver a desinibição e proporciona a descoberta de talentos que muitas vezes permanecem ocultos. Para o professor Ramão e a estudante de filosofia na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Natasha Garcia Coelho, gestora e discente na categoria poesia, eventos como este são fundamentais para nutrir o potencial artístico da comunidade.
“Quando vejo uma criança se encorajando a cantar para o público em um evento como esse, vejo logo um músico trazendo arte para as pessoas no futuro. Algumas pessoas vêm apenas para assistir e depois se encorajam a participar também. A vemos como a proposta está dando frutos. Porque ao assistir, outras pessoas logo se animam a aprender um instrumento. Para quem têm preconceito consigo mesmo, como, por exemplo, aqueles que acham que passaram da idade para aprender, quando veem um aluno de 73 anos se apresentando, percebem que a limitação está apenas na mente e logo integram a turma. Eu percebi ao longo do aprendizado – digo isso porque aprendo com eles tanto quanto eles comigo – que a música é um fenômeno transformador na vida das pessoas, como aprendizado e fonte de terapia. Aos poucos fomos criando uma verdadeira comunidade em torno do violão. Temos alunos operados do nervo do braço que fez aula como fisioterapia, temos aluna surda, alunos que combatem a depressão com a música e fazer parte da promoção cultural na vida das pessoas é um grande privilégio”, explica.
A paixão pelo ensino e arte
Em uma trajetória que combina paixão pela música e compromisso com a promoção cultural, o servidor público Ramão, natural de Corumbá e campo-grandense há 40 anos, tem feito a diferença na vida de dezenas de alunos e entusiastas da música, na Capital. Há seis anos, Ramão decidiu encarar o desafio de dar aulas de violão gratuitas na Plataforma Cultural, e o que começou como uma experiência desafiadora logo se transformou em uma comunidade de mais de 100 alunos. “Percebendo a procura por aulas de violão, resolvi encarar o desafio de dar aulas na Plataforma Cultural, digo desafio porque apenas havia dado aulas particulares e seria minha primeira experiência com uma turma. Desde então mais de 100 alunos passaram por aqui. Hoje tenho duas turmas, nos níveis iniciante e intermediário”, revela o professor.
Uma das marcas distintas de Ramão é sua abordagem criativa e envolvente para o ensino da música. Em uma ocasião especial, o professor surpreendeu seus alunos com uma experiência despretensiosa e empolgante. Ao chegarem para a aula, os estudantes encontraram uma caixa de som com microfone e violão plugados. Quando questionaram o motivo e quem realizaria apresentações, a resposta do professor foi simples e uma surpresa aos alunos: “Vocês!”
“E foi assim, sem aviso, fizemos uma noite muito gostosa com várias apresentações improvisadas ali mesmo, sem nenhum ensaio. Vendo o bem que fez aquela noite para todos, resolvi fazer disso um evento com uma programação fixa mensal. A partir disso, tivemos a 1ª noite Prosa e Violão no dia 23 de setembro, marcando a entrada da primavera e contou com 29 apresentações na Plataforma Cultural”, disse. Mesmo crescendo em um ambiente musical, Ramão só se dedicou ao violão aos 16 anos. Sua jornada musical incluiu a participação em bandas, experimentação com outros instrumentos e um período tocando em igrejas. No entanto, foi a paixão por ensinar que o levou a desenvolver eventos que enriquecem a comunidade.
A paixão pelo ensino e arte
Em uma trajetória que combina paixão pela música e compromisso com a promoção cultural, o servidor público Ramão, natural de Corumbá e campo-grandense há 40 anos, tem feito a diferença na vida de dezenas de alunos e entusiastas da música, na Capital. Há seis anos, Ramão decidiu encarar o desafio de dar aulas de violão gratuitas na Plataforma Cultural, e o que começou como uma experiência desafiadora logo se transformou em uma comunidade de mais de 100 alunos. “Percebendo a procura por aulas de violão, resolvi encarar o desafio de dar aulas na Plataforma Cultural, digo desafio porque apenas havia dado aulas particulares e seria minha primeira experiência com uma turma. Desde então mais de 100 alunos passaram por aqui. Hoje tenho duas turmas, nos níveis iniciante e intermediário”, revela o professor.
Uma das marcas distintas de Ramão é sua abordagem criativa e envolvente para o ensino da música. Em uma ocasião especial, o professor surpreendeu seus alunos com uma experiência despretensiosa e empolgante. Ao chegarem para a aula, os estudantes encontraram uma caixa de som com microfone e violão plugados. Quando questionaram o motivo e quem realizaria apresentações, a resposta do professor foi simples e uma surpresa aos alunos: “Vocês!”
“E foi assim, sem aviso, fizemos uma noite muito gostosa com várias apresentações improvisadas ali mesmo, sem nenhum ensaio. Vendo o bem que fez aquela noite para todos, resolvi fazer disso um evento com uma programação fixa mensal. A partir disso, tivemos a 1ª noite Prosa e Violão no dia 23 de setembro, marcando a entrada da primavera e contou com 29 apresentações na Plataforma Cultural”, disse.
Mesmo crescendo em um ambiente musical, Ramão só se dedicou ao violão aos 16 anos. Sua jornada musical incluiu a participação em bandas, experimentação com outros instrumentos e um período tocando em igrejas. No entanto, foi a paixão por ensinar que o levou a desenvolver eventos que enriquecem a comunidade.
Por – Ana Cavalcante
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