Um grupo de estudantes da Faculdade de Medicina (Famed) e do Curso de Música todas as semanas no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS/Ebserh). apresenta o projeto Vida em sinfonia, coordenado pela professora da Famed, Cláudia Du Bocage Santos Pinto. A proposta buscou unir estudantes de diversos cursos, para , em seus horários vagos da grade curricular, levar sessões de música para os pacientes de vários setores do Hospital.
“A ideia para o projeto partiu dos próprios estudantes. Eu coordeno a Liga de Cuidados Paliativos, com a médica do Núcleo de Ensino, Pesquisa, Assistência e Extensão em Cuidados Paliativos (Nepae-CP) do Humap-UFMS/Ebserh, Rosângela Rigo. É uma liga multi, formada por estudantes de vários cursos como Medicina, Psicologia, Fisioterapia e Enfermagem. Nas atividades da Liga eles realizam discussões teóricas sobre temas que perpassam a relação empática de profissionais com pacientes e as relações interpessoais como ferramentas do cuidado. Aliado a isso, eles desenvolvem atividades práticas nos ambulatórios do Hospital, acompanhando a equipe de cuidados paliativos e assim estão em contato constante com os pacientes”, explica Cláudia.
Atualmente, compõem o grupo 13 extensionistas, que preenchem o ambiente hospitalar com sons de violino, violão, flauta, piano e vozes, executando melodias variadas. Além de Cecília e Júlia, compõe o grupo os estudantes: Isadora Franco da Silva (violão e voz), Vinícius Coelho Morato Rocha de Carvalho (saxofone alto), Ygor Vinícius (violino), Andriely Soares Machado (teclado e voz), Fernanda Rodrigues da Silva (violão), Helton Luciano Canhete de Souza Carvalho (violão e voz), Rayssa Lucena Sposito (voz), Agnaldo Plaster (flauta transversal), Igor Luciano Canhete Rondon (voz e violão) e Karoline Lopes Teixeira e Mariana Garcia Sakae, no suporte e divulgação das ações do projeto, que tem, inclusive perfil no Instagram.
Tínhamos uma ideia do que fazer. Toco piano desde criança e sempre gostei da música. Pensei que poderia ser uma ideia legal, pois já tinha visto em outros hospitais. Conversei com a professora Claudia e aprovamos o projeto agora no meio do ano, em julho que começamos. Fazemos as visitas nas terças, quintas e sextas no período da tarde ou da manhã, dependendo da compatibilidade com nossas atividades”, fala a estudante de Medicina Cecília Miozzo Figueiredo.
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