Waldemar Pereira Rivas, o “Cachorrão”, foi detido pela pela polícia paraguaia, suspeito de atirar na residência de duas juízas, no último final de semana em Pedro Juan Caballero, município de fronteira com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. Segundo a polícia paraguaia, Waldemar é acusado de ser mandante da execução do jornalista Léo Veras, em fevereiro de 2020.
Segundo o site ABC Color, Waldemar é considerado pela polícia local extremamente violento. No último sábado (9), a residência das juízas Mirna Carolina Ocampos Ramírez e Vivian Marina Quiñónez Vargas, que são irmãs, foi alvejada por mais de 50 tiros.
Na última semana, Mirna Ramirez que faz parte de um tribunal de condenação que expediu, uma ordem internacional de captura de Cachorrão, que é ligado ao PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele é um dos procurados pela Interpol.
A ordem de captura de “Cachorrão”foi expedida depois que o Tribunal de Apelação Penal do Paraguai anulou a decisão do Tribunal de Execução que havia inocentado Waldemar da morte de Leo Veras em 2022, alegando falta de provas.
Ainda de acordo com o ABC Color, o comissário Javier Gimenez, relatou à imprensa local, que Waldemar tem estreita ligação com integrantes do PCC, presos na Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero.
Após o atentado no último sábado, os policiais foram até o sistema penitenciário e revistaram as 28 celas ocupadas por membros da facção criminosa.
As juízas que sofreram atentado no último final de semana estão sob escolta policial. Os outros três magistrados que ocupam a comissão, pediram ao poder judiciário do Paraguai medidas protetivas.
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