Clientes reclamam da aprovação durante a fiscalização no Detran
Com objetivo de diminuir o gás carbônico, contribuir com o meio ambiente e ainda oferecer maior competitividade ao mercado, Eduardo Riedel ( PSDB), publicou o novo programa de incentivo de uso do gás GNV e empresas especialistas comemoram o novo decreto.
Com a baixa dos combustíveis, as empresas que colocavam o kit GNV tiveram uma queda significativa dos clientes, mas desde junho quando o governador anunciou que os motoristas que aderirem ao GNV terão um voucher de R$1000 reais no pagamento do IPVA, a realidade voltou a mudar.
Durante o anúncio feito em junho por Riedel, dentre as vantagens apresentadas está o pacote que oferece medidas como redução tributária, isenção de IPVA e taxas do Detran, assim como concessão de benefícios, entre eles um vale-combustível de R$ 1 mil para as novas conversões.
Dalila Duarte, administradora da GNV TECH, na Capital afirmou que desde o anúncio do incentivo o movimento voltou e ela ainda falou sobre a necessidade de regularizar o kit junto ao DETRAN. “Começou a melhor quando o governador anunciou o projeto de incentivo. Com o GNV as pessoas têm uma autonomia maior e por isto acaba sendo vantajoso. Temos a parte da mecânica e agora quem não regularizou o GNV deles terá que voltar aqui porque não terão direito ao voucher e tem muitos circulando sem autorização”, explicou a administradora da empresa que realiza este serviço na Capital.
A fiscalização ainda é um impedimento para os motoristas, segundo Renê Barbosa, gerente do Auto Posto Pegoraro a procura por GNV é baixa porque ele acredita que o motivo é a fiscalização que acaba exigindo o carro estar 100% apto.
O motorista Dorival de Matos, aposentado, atualmente trabalha como ajudante de obras e tem o GNV em seu veículo já há 3 anos. “Vejo economia e benefícios como maior autonomia”, confirmou Dorival, no entanto, declarou que a única reclamação é a fiscalização para ser aprovado nos testes. Ele mesmo anda ilegal por causa disso, sabe que não será aprovado por detalhes que não deveria ser analisado e os valores que são altíssimos.
Com informações: João Vilalba
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