Após a morte do jovem Arthur Matheus Martins Rosa, que veio a óbito na última sexta-feira (4), na Capital, após participar da realização do TAF (Teste de Aptidão Física), a família, que é natural de Goiás, destacou que ainda não obteve acesso ao laudo perícial.
A informação foi confirmada pela irmã da vítima, Luciana Martins, ao jornal O Estado. Além disso, o Idecan (Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional), organizador do certame, também informou que não obteve acesso ao documento, que deve ser restrito aos familiares.
Vale lembrar que o deputado estadual Pedro Kemp criou o projeto de lei 228/2023, que pretende modificar algumas questões em relação às provas, sendo uma delas os horários a serem realizadas.
De acordo com a irmã de Arthur, Luciana Rosa, a família fica feliz com a comoção e o fato de estarem, de fato, fazendo algo para que isso não ocorra com outras pessoas e apoiam a inciativa. “Fico feliz com a inciativa, para que outras famílias não vivam a dor da perda que estamos vivendo, agora. Nossa família foi tragicamente destruída por uma negligência, algo que poderia ter sido evitado”, disse.
Em outros Estados, já existem leis semelhantes, como é o caso do Distrito Federal. A lei nº 4.949, de 15 de outubro de 2012, no Art. 39 da subseção II, 1º diz que a pessoa jurídica realizadora do concurso público deve disponibilizar, para o dia, o horário e os locais de realização da prova física, Unidade de Terapia Intensiva móvel apta para atendimento de emergência, e 2º É vedada a aplicação de prova física entre as onze horas e as quinze horas, ressalvadas aquelas em ambiente climatizado.
Arthur era agente penitenciário e já havia passado por outros testes de aptidão física.
Por – Camila Farias
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