Segundo dia de júri conta com o depoimento de três réus

Foto: Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul
Foto: Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul

O segundo dia do “julgamento histórico” sobre a execução do estudante Matheus Coutinho Xavier, 20, em abril de 2019, em Campo Grande, começou por volta das 8h20 de ontem (18), no Fórm Heitor Medeiros e contou com o depoimento dos réus, o policial aposentado Vladenilson Daniel Olmedo, o ex-guarda civil Marcelo Rios e Jamil Name Filho. Além disso, também prestou esclarecimentos Eliane Benites Batalha dos Santos, ex-esposa de Marcelo Rios.

Após ser questionado pelo juiz sobre a participação do réu na morte de Matheus, Vladenilson alegou inocencia, assim como Marcelo, que afirmou que está tendo a oportunidade de tentar provar que não tem nada a ver com o crime. 

Além disso, Mário Cesar Velasque Ale, policial civil aposentado que prestou depoimento na defesa de Vladenilson Daniel Olmedo, voltou a confirmar a tese de que o réu estava em Ponta Porã na data que o crime que culminou com a morte do estudante aconteceu.

Por outro lado, em seu depoimento, o delegado João Paulo Natali Sartori confirmou que todos os laudos apontaram que o estudante Matheus Xavier foi morto em uma emboscada, uma vez que o alvo do ataque seria o pai, o capitão reformado da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) Paulo Roberto Teixeira Xavier. Sartori também destacou que a organização queimava possíveis provas do crime na tentativa de não deixar rastros. 

Sob o olhar atento da mãe de Matheus, Cristiane de Almeida Coutinho, que também é assistente de acusação, Eliane Benites Batalha dos Santos, ex-esposa do réu Marcelo Rios, voltou a alegar que foi mantida contra a própria vontade na delegacia do Garras e que seu primeiro depoimento foi forjado. 

O último a depor foi Jamil Name Filho, o “Jamilzinho”. Em sua primeira declaração, ele se emocionou ao lembrar da morte do pai, Jamil Name, em 27 de junho de 2021, aos 82 anos, pela covid, e ainda declarou que nunca teve qualquer envolvimento com a prática de jogo do bicho, na Capital.

Por – Michelly Perez 

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