Trabalhador precisa desembolsar mais da metade do salário para pagar cesta básica na Capital

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Foto: Marcos Maluf

Comprar alimentos básicos e itens de higiene fica cada mês mais caro em Campo Grande. Conforme estimativa da Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), entre maio e junho de 2023, a Capital apresentou alta de 0,84% no valor do conjunto de alimentos básicos.

Considerando que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família, com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, conforme constituição, em junho de 2023 o salário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 6.578,41 ou 4,98 vezes o mínimo de R$ 1.320,00.

Em Campo Grande, o valor da cesta básica está custando R$ 730,19, o que consome 59,80% do salário líquido. O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica passou de 113 horas e 19 minutos, em maio, para 113 horas e 13 minutos, em junho. Já em junho de 2022, a jornada média foi de 121 horas e 26 minutos.

Preços

Entre maio e junho, o valor do quilo do feijão carioquinha diminuiu em todas as cidades da pesquisa, com taxa de variação entre -18,20% em Campo Grande. Entretanto, houve elevação de 0,34% no valor médio do quilo da carne bovina de primeira.

A batata também apresentou aumento, sendo que a Capital registrou a variação mais importante, de 36,89%. Em 12 meses, as altas oscilaram entre 28,33%. A menor oferta do tubérculo, pelo fim da safra das
águas explicou a elevação das cotações. Já o açúcar teve queda de -0,26% em Campo Grande.

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