Cesta básica em Campo Grande tem queda de 1,85%

Supermercado
Foto: Valentin Manieri

O preço da cesta básica vendida em Campo Grande caiu 1,85%, em maio. Conforme pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) o conjunto de alimentos caiu para R$ 724,09. No ano, a variação ficou em -2,70% e em 12 meses, 2,54%.

A jornada de trabalho necessária para comprar uma cesta básica na capital foi de 120 horas e 41 minutos. O comprometimento do salário-mínimo líquido para aquisição de uma cesta chegou a 59,30%, lembrando que, nesse mês, houve aumento do salário-mínimo.

Depois da expressiva alta no mês anterior, a batata (-14,12%) registrou a retração mais expressiva, sendo comercializada ao preço médio de R$ 4,50 o quilo. Em 12 meses, também se observou retração (-24,62%), e preço médio de R$ 5,97 o quilo.

haram esta retração: óleo de soja (-8,58%), tomate (-8,13%), banana (-5,96%) – que, assim como a batata, acumula 5 meses consecutivos em queda, feijão carioquinha (-4,34%), arroz (-2,47%), manteiga (-1,03%) e farinha de trigo (-0,27%).

Após quatro meses consecutivos com queda nos preços, a carne bovina (1,85%) voltou a registrar alta – a mais expressiva no país. Em maio, o quilo da carne bovina foi comercializado, em média, com valor de R$ 38,75, um centavo a menos do que a média do período de janeiro a maio (R$ 38,76). Na comparação com o mesmo mês de 2022, registrou-se queda de (4,27%), pois o quilo da carne foi comercializado a R$ 40,48.

Acompanharam a subida de preços o café em pó (1,82%) – novamente em alta, após um quadrimestre em retração, o açúcar cristal (1,56%), o leite de caixinha (0,33%) e o pãozinho francês (0,06%). Até maio, o açúcar acumula alta de 0,78%, o leite, de 9,08% e o pão, de 0,63%.

Salário-mínimo em maio deveria ter sido de R$ 6.652,09, segundo Dieese

O salário-mínimo para suprir as necessidades de uma família de quatro pessoas em maio deveria ter sido de R$ 6.652,09, segundo levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgado nesta terça-feira (6).

O valor é equivalente a 5,04 vezes o salário mínimo atual, de R$ 1.320. Houve ligeira queda em relação a maio do ano passado, quando o salário mínimo deveria ter sido de R$ 6.535,40 5,40 vezes o valor vigente na época, de R$ 1.212.

Para fazer a conta, o Dieese considera o preço de alimentos básicos em 17 capitais brasileiras e a Constituição, que diz que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

O preço da cesta básica caiu em 11 das 17 capitais pesquisadas. São elas: São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Rio de Janeiro, Campo Grande, Goiânia, Brasília, Belo Horizonte, Natal, João Pessoa e Aracaju.

Para comprar uma cesta básica, o trabalhador que ganha um salário mínimo deve trabalhar, em média, 113 horas e 19 minutos. Acesse também: Dívidas de até R$ 5 mil poderão ser parceladas em 60 meses

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Com informações Uol/Folhapress

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