No Estado de Mato Grosso do Sul são 109 crianças/adolescentes aptos à adoção, 13 deles na Capital. O SNA registra que hoje no Brasil existem 33.998 pretendentes habilitados, aquelas pessoas que cumpriram as etapas obrigatórias junto ao Poder Judiciário para se cadastrarem na fila da adoção, como a participação em curso preparatório, investigação social, etc. São 233 pretendentes habilitados em MS e 74 em Campo Grande.
De acordo com dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), existem hoje no Brasil 31.883 crianças/adolescentes acolhidos, 721 delas em MS e 154 em Campo Grande. Desse total, 4.392 estão disponíveis para adoção, isto é, o processo de restituição do poder familiar foi concluído, após as tentativas de reintegração à família biológica e a concessão de guarda a um familiar se mostrarem infrutíferas.
Neste dia 25 de maio comemora-se o Dia Nacional da Adoção. A data foi instituída em 2002, por meio da Lei Federal nº 10.447, e gera mobilizações em todo o país para o tema que ainda enfrenta barreiras como a falta de informação e o preconceito. A adoção objetiva garantir a crianças e adolescentes que, por motivos diversos de violação dos direitos básicos e negligência, foram afastados de suas famílias biológicas. O ato de adotar restitui a elas o direito de conviver em família, onde podem receber afeto, cuidados necessários e o bom direcionamento para uma vida adulta.
A razão de essa conta não bater, já que o número de pretendentes interessados em adotar é maior do que o total de crianças aptas à adoção esbarra nas condições impostas pelos pretendentes, como faixa etária, gênero, pessoa com deficiência intelectual ou física, etnia, se aceita grupo de irmãos, com problema de saúde ou doença infectocontagiosa. Em outras palavras: a criança idealizada pelo pretendente não é a criança disponível nas instituições de acolhimento. Por essa razão, a demanda fica ‘represada’ e a fila para adotar pode se tornar muito longa, dependendo da quantidade de exigências e critérios impostos pelos pretendentes, como aqueles que só aceitam bebês, por exemplo.
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