Sistema Comércio diz “não” para retirada de 5% dos seus recursos

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Colaboradores e alunos do Sesc e Senac em todo País paralisaram suas atividades para protestar contra os artigos 11 e 12, inclusos no Projeto de Lei de Conversão (PLV) 09/2023, que prevê destinar 5% dos recursos do Sistema Comércio para a Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo). O PLV está previsto para ser votado nesta quarta-feira, 17.

Mato Grosso do Sul conta com 15 unidades do SESC e unidades móveis, do Senac são 6 unidades, e unidades móveis, e a Federação do Comércio está presente em 10 municípios por meio dos seus sindicatos empresariais. São 800 colaboradores que proporcionam os serviços ofertados nas áreas de saúde, lazer, educação, esporte, cultura, educação profissional e representação sindical.

Para continuar o atendimento de excelência, colaboradores de todas unidades aqui do Estado também se mobilizaram. O diretor regional do Senac MS, Vitor Mello, explica que o objetivo é atrair mais assinaturas para a petição que pede pela retirada dos artigos. “Sabemos que as instituições têm um trabalho muito importante para o País, contribuindo para a qualificação dos profissionais do comércio, melhorando o ambiente de negócios”, diz.

A diretora regional do Sesc MS, Regina Ferro, ratifica que esse movimento atesta a importância do Sesc desde o pós-guerra, melhorando a qualidade de vida, contribuindo com a saúde, levando comida para as camadas mais fragilizadas da população nos momentos mais importantes da nossa história. “É importante contar com a colaboração de todos nesse momento, pois sabemos que o corte vai afetar o serviço, reduzindo o alcance de onde já chegamos, seja numa sala de aula, academia, consultório odontológico ou até mesmo na oferta de cultura para a população”, afirma.

O presidente da Fecomércio MS, Edison Araújo, explica que o ato é significativo e precisa ter o amparo da população e também dos empresários, que são os verdadeiros contribuintes do Sesc e Senac e reafirma que o Sistema Comércio não é contra o fomento ao turismo. “Essa é uma das nossas bandeiras, inclusive, temos muitos projetos nesse setor, sempre com vistas ao incentivo, pois entendemos que o turismo alavanca a economia de uma região. No entanto, retirar o percentual sem qualquer critério, de instituições sérias e referendadas pela sociedade, que desempenham um papel transformador na vida dos trabalhadores do comércio, não é a forma correta de fazer isso”, diz Edison Araújo.

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