Procura por seguros residenciais aumenta, em Campo Grande

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Imagem: Reprodução/Valentin Manieri

[Por Evelyn Thamaris, Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul]

Com inserção de 19,9% na região Centro-Oeste, de acordo com a FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais), Campo Grande segue a tendência de alta na contratação de seguro residencial. O aumento de risco e recorrência de situações tem contribuído para o cenário.

Levantamento da FenSeg, divulgado na última semana de abril deste ano, indica aumento de 25% na contração da apólice no Brasil, no período de 2017 a 2021.

Atuante no ramo há mais de 30 anos, a corretora, da Qualitá MS Corretora de Seguros, Marinez Sandim, 63 anos, relata que, em Campo Grande, a comercialização de seguros residenciais vai de encontro ao cenário nacional, apresentando elevação. Não citando percentual, a profissional destaca que é nítida a elevação tanto na procura como na efetivação do serviço.

A corretora atribui o cenário à uma mudança comportamental do consumidor. “Mais consciente. À medida que os riscos aumentam, ocorre, proporcionalmente, a procura. A recorrência de situações tem influenciado”, ponderou Marinez.

Em exemplo prático, ela lembra do episódio climático ocorrido em outubro de 2021, em Campo Grande e em grande parte do Estado, em que diversos danos materiais foram causados às residências, acarretando prejuízossev eros. “Muitos se viram prejudicados financeiramente, de forma inesperada. Contudo, assegurados puderam ser atendidos. Situações como essa acabam despertando uma necessidade nas pessoas”, frisou a profissional.

Apesar da expansão da modalidade, Sandim destaca que, normalmente, é feito um comparativo com seguros para automóveis. “Ele acha que o seguro residencial segue os mesmos para um carro, julgando que será muito elevado. No entanto, não é o que realmente ocorre, já que os valores são bem menores, com preços variando entre R$ 300 a R$ 5 mil, a depender da cobertura”, explica.

Entre os planos, estão disponíveis dos básicos aos mais completos, sendo que o básico é obrigatório a cobertura de incêndio, incluindo explosão. Nos mais comercializados está incluso queda de raio, vendaval e danos elétricos. Na vasta gama de coberturas também é possível optar por planos que contêm desde danos ao jardim até responsabilidade civil contra terceiros, como infiltração e vazamento que atinge o apartamento de vizinhos.

Brasil

A pesquisa da FenSeg indica o crescimento substancial de imóveis assegurados no Brasil, sendo este de 25%, entre os anos de 2017 e 2021, somando em números absolutos cerca de 2,8 milhões de residências. Entre as regiões, em 2021, no ranking de adesão as três primeiras são Sul (29,7%), Sudeste (22,3%), Centro-Oeste (12,9%). Em seguida estão Nordeste (7%) e Norte (4,6%).

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