O eletroposto de MS é o maior e mais completo dos 5 espalhados pelo país. Possui Energia solar fotovoltaica ligada a rede e banco de baterias para cargas emergenciais e é considerado um grande roteador de energia e não só uma estação de recarga, mas um grande laboratório. Mato Grosso do Sul já possui eletropostos, porém são apenas de categoria carga lenta, tipo de garagem. Diferente do de carga rápida que foi lançado na cidade universitária em abril deste ano. A previsão é que no futuro, novos postos sustentáveis sejam inaugurados.
No entanto, os desafios requerem a maior regulação e a certificação de produtos dentro do mercado. O projeto em si busca então um modelo de governança para a regulação de eletropostos em todo o Mato Grosso do Sul. Discussões e novas parcerias já foram iniciadas para a regulação consciente desses polos em breve. A nível nacional o avanço dessa tecnologia está avançando. Dados da Associação Brasileira de Veículos Eletrificados apontam que existem nas principais cidades e rodovias do país, cerca de 1,5 mil postos já instalados, porém, a estimativa é que que haja mais 10 mil polos pelo Brasil nos próximos três anos.
Recentemente, a diretoria executiva da AGEMS visitou o mais novo e maior polo de Eletroposto de carga rápida do país, localizado na Universidade Federal (UFMS). O projeto de P&D V2G na região centro-oeste, faz parte do programa de pesquisa e desenvolvimento da Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica, que também é conveniada com a AGEMS nos serviços delegados de energia elétrica no Estado. “A pesquisa é muito importante nesse contexto. Precisamos motivar a mudança energética no nosso Estado através das energias renováveis e buscar cada vez mais um ambiente mais sustentável”, afirma o Reitor da UFMS, Marcelo Turine.
“O posto realiza o carregamento do veículo e a possibilidade de o mesmo devolver para a rede, porque cremos em um cenário futuro em que os veículos possam contribuir para a estabilidade da rede elétrica, porque eles são donos de baterias móveis. Pode assustar um pouco, mas isso é uma forma de impulsar a tarifa de forma dinâmica, assim como a bolsa de valores”, explica o professor pesquisador da UFMS, Ruben Barros. Além da possibilidade de utilização da energia fotovoltaica, o eletroposto da UFMS também inicia testes de abastecimento sem fio. É um projeto que tem duas vertentes muito bem definidas. Uma é utilizar tecnologias comerciais de carregamento emergentes no cenário nacional instalado para a comunidade utilizar, e a parte de desenvolvimento de produtos.
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