Notificações de Chikungunya dobram no Estado em uma semana

Fotos: Valentin Manieri
Fotos: Valentin Manieri
O Boletim epidemiológico da Chikungunya elaborado pela Gerência Técnica de Doenças Endêmicas, vinculado ao setor de Vigilância em Saúde da SES, divulgado na última sexta-feira (24), mostra que as notificações dos casos de Chikungunya dobram no Mato Grosso do Sul, no período de uma semana.
Conforme o documento, os casos suspeitos da doença saltaram de 1.105 em para 2.367 entre os dias 11 e 18 de março. As cidade com alta incidência da cidade são Brasilândia, Maracaju, Cassilândia, Costa Rica, Ponta Porã e Coronel Sapucaia.
Apesar de mais que dobrar o número de notificações em sete dias, apenas 144 casos foram realmente confirmados como Chikungunya; 126 registrados em Ponta Porã. Ao todo, 12 municípios possuem casos confirmados desta doença. Outros 1.173 foram classificados como ignorado ou em braço e 1.051 notificações foram descartadas. 
Vale ressaltar que último óbito atribuído a esta doença endêmica no Estado aconteceu em 2018. Em Campo Grande foram registrados 17 possíveis casos da doença.

Foto: Divulgação

Chikungunya

febre chikungunya é uma doença viral transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014. Chikungunya significa “aqueles que se dobram” em swahili, um dos idiomas da Tanzânia. Refere-se à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada, na Tanzânia, localizada no leste da África, entre 1952 e 1953.

Não é possível ter chikungunya mais de uma vez. Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito. O mosquito adquire o vírus CHIKV ao picar uma pessoa infectada, durante o período em que o vírus está presente no organismo infectado. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.

Os sintomas da doença são; Febre; Dores intensas nas articulações; Dor nas costas; Dores pelo corpo; Erupção avermelhada na pele; Dor de cabeça; Náuseas e vômitos; Dor retro-ocular; Dor de garganta; Calafrios; Diarreia e/ou dor abdominal (manifestações do trato gastrointestinal são mais presentes em crianças).

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