Lideres de organização criminosa ostentavam carros de luxo e dinheiro

Foto: Divulgação
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Após 17 meses de investigação, a Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) deflagrou a Operação Traquetos, com objetivo de desmontar organização criminosa voltada ao tráfico de drogas. A rede tinha batedores e pontos de apoio nas cidade de Campo Grande, Anastácio e Aquidauana, com o intuito de escoar a droga que era adquirida nas cidades de Bela Vista e Ponta Porã, além de outros estados como Bahia, Goiás e São Paulo.

O trabalho de investigação começou em agosto de 2021 e resultou em uma série de prisões em flagrante por tráfico de drogas. A estrutura da organização era dividida em “líderes”, “gerentes”, “batedores e transportadores”, e “guarda-roupas”.

Os líderes da organização criminosa ficavam responsáveis pela gestão da atividade, contando para tanto com apoiadores, muitos dos quais aceitavam movimentar o dinheiro oriundo da traficância, em transações que, apesar de pulverizadas, alcançavam considerável valor financeiro. Os criminosos ostentavam alto poder aquisitivo e costumavam conduzir veículos de luxo.

Por sua vez, os “gerentes” participavam da negociação da droga (aquisição e venda) e até do transporte, sendo próximos dos líderes, que acabavam muitas vezes não tendo contato direto com a substância entorpecente. Já os “batedores e transportadores” serviam para efetivar o transporte do entorpecente (como regra, maconha), tanto dentro como fora de Mato Grosso do Sul. Por fim, os “guarda-roupas” atuavam como armazenadores da droga na cidade de Campo Grande, até que saísse com destino a outros estados da Federação.

A operação Traquetos é voltada ao cumprimento de 18 mandados de prisão preventiva (2 alvos já estão custodiados no regime prisional fechado de Mato Grosso do Sul), além de 26  mandados de busca e apreensão, nos municípios de Anastásio, Campo Grande, Corumbá e Coxim.

O nome da operação faz alusão à “cultura traqueta”, que é composta por hábitos, termos e símbolos que foram criados nos primeiros anos dos cartéis de drogas de Medellín e Cali. Destaque-se que, na Colômbia, os narcotraficantes à moda antiga são conhecidos como “traquetos”.

Com informações do Ministério Público de Mato Grosso do Sul.

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