MS pode virar produtor de pitaia a partir de estudo

Foto: divulgação
Foto: divulgação

Um estudo desenvolvido pela agrônoma doutora em Produção Vegetal Aline Mohamud Abrão Cezar, pesquisadora do Cepaer (Centro de Pesquisa e Capacitação da Agraer), vai mapear o comportamento vegetativo de cinco genótipos da planta pitaia. A partir dele é possível conduzir corretamente os manejos necessários à boa produtividade.

Por ser comercializada há menos de vinte anos no Brasil, pouco se sabe a respeito do comportamento da pitaia quando plantada em Mato Grosso do Sul. Por outro lado, a fruta exótica tem chamado a atenção dos agricultores familiares, tornando imperiosa a realização de estudos que os ajudem a escolher o melhor material.

“Basicamente, vou olhar como elas estão crescendo, como estão se desenvolvendo, quanto tempo demoram para atingir o poste, quanto tempo demoram para crescer, quanto tempo vão demorar para florescer e formar frutos, aspectos muito importantes para o produtor”, explica a pesquisadora.

A BRS Granada do Cerrado é um dos objetos do estudo. Desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), ela tem coloração vermelha e polpa roxa. Já a BRS Minipitaia do Cerrado (também da Embrapa) é pequena, tem espinhos, cor vermelha e polpa branca. Aline também estudará a pitaia branca comum, a Roxa do Pará e a baby, que é vermelho rubi com espinhos e polpa branca.

Aline destaca que não estará sozinha nessa empreitada. Ela tem como parceiras as engenheiras agrônomas Adriana de Castro Correia (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e Regiani Aparecida Alexandre Ohland (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).

Procedimentos

De acordo com a coordenadora do estudo, serão utilizadas 200 plantas de pitaia, ou seja, 40 de cada genótipo.

“As mudas já estão prontas. Elas são feitas a partir dos cladódios, que são partes dos “galhos”. Elas ainda estão na estufa e devem ser transplantadas para o campo no decorrer de janeiro”, explica a pesquisadora.

 

Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook Instagram.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *